quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Casamento Bíblico

Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  2º Trimestre de 2013 - A Família Cristã no Século XXI - Lição 2  |  Jonas M. Olímpio

TEXTO ÁUREO
O padrão bíblico para o casamento
não visa tirar nossa liberdade de
escolha, mas expressa a fidelidade
de Deus para conosco ao nos
proteger de sofrimentos
desnecessários ocasionados por
nossas falhas escolhas humanas
    Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne (Gn 2:24).

VERDADE PRÁTICA
    O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel[1] de um homem e de uma mulher: monogâmico[2] e heterossexual.

PALAVRA-CHAVE
    Casamento: É a união legítima entre um homem e uma mulher.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar os princípios da monogamia.
Explicar os princípios da heterossexualidade.
Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento.
   
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1:27,31; 2:18,20-24
1:27,31;
27 - E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
31 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

2:18,20-24
18 - E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea[3] para ele.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea.
21 - Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
24 - Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

INTRODUÇÃO
·         Deus formou homem e mulher e os uniu com o propósito da formação da família.
·         A formação da família mostra o quanto Deus é zeloso pela moral e pela decência, pois se o seu objetivo fosse apenas expandir a raça humana, teria permitido que o ser humano procriasse igual aos animais: sem nenhuma regra de conduta e sem um parceiro fixo.
·         A família é de origem divina e, portanto, é algo sagrado, a qual quem não respeita está cometendo um grave pecado.
·         O casamento deve ser respeitado dentro dos princípios divinos; aqueles que o desonrarem com práticas abomináveis serão devidamente castigados por isso:
Venerado[4] seja entre todos o matrimônio e o leito[5] sem mácula[6]; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.”
(Hb 13:4)

I - O princípio da monogamia
1. Monogamia X Bigamia
·         O termo monogamia é originado dos vocábulos gregos monos (único) e gamos (casamento), o que significa que consiste na união entre apenas um homem e uma mulher.
·         Porém, o primeiro caso de bigamia[7] também está registrado no primeiro livro bíblico, pois em Gênesis 4:18,19, vemos que Lameque[8], filho de Matusalém[9], tomou para si duas mulheres.
·         Um dos mais famosos casos de bigamia é o de Elcana[10] que tinha duas esposas: Ana[11] e Penina[12]; e isso gerou um sério conflito entre elas como podemos ver em 1º Samuel 1:1-8.
·         Biblicamente, esse é o modelo divino para a formação individual de cada família conforme está relatado em Gênesis 2:24; inclusive, Deus fez apenas uma mulher para Adão e não duas ou mais:
E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 24Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
 (Gn 2:2-24)

2. A poligamia torna-se comum
·         Outra conhecida história bíblica de conflito entre duas mulheres envolvidas com o mesmo homem, registrada no capítulo 16 de Gênesis, foi a história de Sara[13] e Agar[14]: Sara era esposa e Agar era serva de Abraão[15]. No entanto, foi a própria Sara quem lhe sugeriu que ele tivesse um filho com Agar, porque ela era estéril.
·         Agar deu à luz à Ismael[16] e, tempos depois, Sara, aos 90 anos de idade deu à luz à Isaque[17]; além dos conflitos entre elas, futuramente, a nível histórico, o nascimento de ambos foi motivo de vários problemas de alcance nacional.
·         Isaque, apesar do mal exemplo do pai, casou-se com Rebeca[18] e não teve nenhuma outra esposa, deixando assim claro que realmente a amou de verdade.
·         Os exemplos de poligamia existentes no Antigo Testamento sempre foram acompanhados por consequências negativas, como foi o caso de Jacó, de Davi e Salomão.
·         A poligamia derrubou grandes homens de Deus como foi o caso de Salomão; as maiores armadilhas estão disfarçadas de amor e costumam pegar suas vítimas pelo coração:
Das nações de que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. 3E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. 4Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,"
(1º Rs 11:2-4)

3. Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo
·         Em Mateus 19:3, pela forma como os fariseus falaram com Jesus, é possível perceber que a prática da poligamia já não era mais comum em Israel, pois eles perguntaram se seria lícito ao homem repudiar a sua mulher e não as suas mulheres.
·         A resposta do Mestre foi simplesmente dentro das Escrituras conforme o que está escrito em Gênesis 2:24: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.
·         O apóstolo Paulo também se baseou nas Escrituras sempre que abordou esse assunto, falando de acordo com os ensinamentos de Cristo:
a)      Uma esposa e um marido: Em 1ª Coríntios 7:1,2, ele diz que apesar de ser bom que o homem não tocasse em mulher, mas por causa da prostituição, que cada um tenha a sua própria mulher e cada uma o seu marido;
b)      A harmonia conjugal: Em Efésios 5:24,25 e Colossenses 3:19, ele lembra que assim como a Igreja está sujeita à Cristo, o qual se sacrificou por ela, também as mulheres devem em tudo serem sujeitas a seus maridos, ressaltando ainda que os maridos devem amá-las.
c)       A monogamia na liderança: Em 1ª Timóteo 3:2,12, ele deixa claro que os servos de Deus devem ser maridos de uma só mulher.
·         De acordo com as palavras do próprio Senhor Jesus, podemos perceber que não só a poligamia - ou a bigamia - é pecado, mas o simples fato de um homem deixar sua mulher, assim como a mulher deixar seu marido, e casar-se novamente já é considerado adultério:
E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. 12E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.”
(Mc 10:11,12)

1) Qual é a origem da palavra monogamia?
R.) A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamos (casamento), significando um único homem para uma única mulher.

2) Quem deu início à bigamia?
R.) Lameque, filho de Metusalém.

3) O que Paulo ensinou aos casados da igreja de Corinto?
R.) Aos coríntios, o apóstolo Paulo ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1ª Co 7:1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.

II - O princípio da heterossexualidade
1. “Macho e fêmea os criou”
·         O que realmente Deus criou foi o homem (masculino: macho) e a mulher (feminino: fêmea); portanto, qualquer outra definição de ser humano que apareça além desses dois é falsa: pura invenção humana.
·         A união entre dois homens ou duas mulheres não provém de Deus; por isso, por mais que eles se digam cristãos, seu “casamento” jamais será abençoado.
·         Como podemos observar em 1ª Coríntios 6:10, os homossexuais - definidos como efeminados[19] - estão classificados entre os piores pecadores e não herdarão o Reino de Deus.
·         Até mesmo os piores pecadores têm direito à salvação caso se arrependam; porém, se persistirem no erro, a condenação é inevitável:
E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. 22Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras."
 (Ap 2:21,22)

2. “E se unirá à sua mulher”
·         Em Gênesis 2:24, a Palavra é clara: “... apegar-se-á à sua mulher...”, e não a outro homem ou várias mulheres.
·         Só não entende quem realmente não quer entender ou aceitar, mas a Palavra é absolutamente clara: desde o princípio, tanto a poligamia quanto o homossexualismo são práticas totalmente descartadas e repudiadas por Deus.
·         Os mandamentos do Antigo Testamento nunca foram abolidos como alguns pensam, apenas algumas ações permitidas por conta da rebeldia do próprio homem, as quais são contrárias aos padrões do amor ensinado por Cristo, deixaram de ser praticadas com a instituição da Graça; porém, os mandamentos referentes aos bons costumes morais, os quais visam preservar os princípios do caráter divino continuam válidos para os dias atuais e desrespeitá-los é um pecado gravíssimo, como está escrito em Levítico 18:22: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é”.
·         Os homossexuais - assim como os demais pecadores - são carentes do nosso amor e da nossa ajuda, porque estão caminhando para o abismo; no entanto, a maioria deles têm não somente recusado a Palavra da salvação, como também zombado e desafiado o Salvador. Dessa forma, eles mesmos estão decretando sua própria condenação:
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. 8Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
(Gl 6:7,8)

4) De acordo com a lição, quem Deus uniu para embasar a heterossexualidade?
R.) Homem e mulher.

III - A indissolubilidade do casamento
1. Uma só carne
·         O princípio básico do amor não é a felicidade a todo custo tendo como objetivo apenas a satisfação da carne, mas um sentimento verdadeiro consiste em ordem e decência através de uma relação em que ambos tenham perfeito senso de responsabilidade e reverência diante do seu Criador.
·         O fato de o casal ser considerado como uma só carne é tão sério que, conforme está escrito em 1ª Pedro 3:7, pelo simples motivo de ambos se desentenderem, suas orações são impedidas.
·         Tudo o que contraria a Palavra de Deus é obra do maligno e, por isso, consiste em pecado; portanto, a separação de um casal é sim um ato diabólico.
·         A missão de um servo de Deus é proteger sua casa - sobretudo seu casamento -, mas quando ele não está espiritualmente preparado e se deixa vencer pelo inimigo, inevitavelmente, seu lar é destruído; por essa razão que é essencial a direção divina em nosso convívio familiar, pois quem não edifica sua casa na Rocha que é Cristo acaba tendo-a espalhada - ou separada - pelo vendaval do destruidor:
Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem; 22Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos. 23Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."
 (Lc 11:21-23)

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; 25E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. 26E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; 27E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda."
(Mt 7:24-27)

2. A porta de entrada para o divórcio
·         Como podemos ver claramente em Romanos 7:2,3, 1ª Coríntios 7:15,39, e Mateus 5:32, somente três motivos justificam a separação: a morte, o abandono ou o adultério;
·         Em todo caso, se foi inevitável que houvesse separação, como nos ensina Marcos 10:11,12 e 1ª Coríntios 7:11, não deve haver um segundo casamento, mas sim uma tentativa de reconciliação.
·         Basicamente, os divórcios são originados por razões banais que facilmente seriam resolvidas se houvesse diálogo entre os casais; suas causas mais comuns - além da falta de direção na escolha do cônjuge e desobediência a Deus nas decisões dentro do lar - são:
a)      Orgulho;
b)      Incompreensão;
c)       Falta de atenção;
d)      Violência doméstica;
e)      Má administração financeira;
f)       Traição;
g)      Incapacidade de perdoar;
h)      Ciúmes causados por desconfiança;
i)        Frieza sexual;
j)        “Santidade” acima do limite.
·         Muitos casamentos que estão nessas condições, por muitas vezes não chegam a acabar oficialmente, mas existem apenas de fachada, pois os casais vivem separados dentro de casa;
·         Cabe aos líderes de cada igreja serem espiritualmente bem preparados para identificar esse tipo de problema e auxiliar os cônjuges para que seu casamento seja liberto dessa destruição maligna.
·         O respeito pelas atitudes, desejos, fé e limitações do cônjuge é um dos principais segredos para a preservação de um casamento; e essa regra é indispensável principalmente na área sexual, que é o ponto em que o inimigo mais ataca:
O marido pague à mulher a devida benevolência[20], e da mesma sorte a mulher ao marido. 4A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. 5Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
(1ª Co 7:3-5)

5) O que pode fazer a convivência no casamento tornar-se uma grande fachada?
R.) A falta de união e de amor.

CONCLUSÃO
·         Em nosso tempo presente, estamos vivenciando os piores ataques à família já ocorridos em toda a história da humanidade, pois leis que defendem a união homossexual e que facilitam o divórcio e o aborto e que impedem os pais de disciplinarem os filhos - assim como outras que também afrontam a Palavra de Deus - estão ganhando cada vez mais força não somente no Brasil, mas no mundo inteiro.
·         O Estado “laico[21]” é a desculpa que Satanás está usando para incentivar seus escravos a dominarem e contaminarem a sociedade com sua depravação moral sendo considerada como um direito, e os bons costumes da família passando a ser encarados como um atentado contra a liberdade.
·         O casamento monogâmico e o heterossexualismo devem ser defendidos até o fim pelos verdadeiros servos de Deus - mesmo que isso custe a liberdade ou a vida de alguns -, pois o Diabo e seus adeptos jamais desistirão de seus nojentos objetivos.
·         Quanto ao casamento de crentes com incrédulos, só para se ter uma ideia, pela antiga Lei de Moisés, conforme Números 36:8,9, não era recomendável que um israelita se casasse nem mesmo com alguém que pertencesse a outra tribo da própria nação de Israel, para que não houvesse mistura sequer entre seus bens; imagina então nos dias atuais em que a mistura não é simplesmente material, mas principalmente moral e espiritual.
·         A obrigação de um servo de Deus é ganhar para Cristo aqueles que estão em sua casa, e jamais rejeitá-los por serem pecadores, pois por sua fidelidade a Deus, os que vivem sob o seu teto não podem ser considerados imundos:
Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
(1ª Pe 3:1)

Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.
(1ª Co 7:14)

Jonas M. Olímpio



A poligamia é um dos mais diversos
prazeres que o mundo nos oferece,
mas eles são momentâneos; se
quisermos ter prazer eterno,
devemos fugir deles e santificar
nossa vida ao Senhor
[1]Indissolúvel: Que não é dissolúvel, que não se pode dissolver. Que não se pode desfazer ou desligar.
[2]Monogâmico: Referente à monogamia: estado conjugal em que um homem desposa uma única mulher ou uma mulher um só marido. União exclusiva de um macho com uma única fêmea.
[3]Idôneo: Aquele que tem condições, competências, habilitações ou conhecimentos necessários para desempenhar determinado cargo ou determinada tarefa. Apto, capaz, competente, habilitado.
[4]Venerar: Venerar: Adorar, reverenciar, respeitar.
[5]Leito: Armação que sustenta o colchão da cama (Dt 3:11), a própria cama (2º Sm 11:2) ou qualquer coisa em que alguém se deita ou se pode deitar como numa cama (Mt 9:6). Terreno mais ou menos fundo por onde corre um rio ou riacho (2º Sm 22:16). Termo figuradamente usado na Bíblia para referir-se à intimidade de um casal (Hb 13:4).
[6]Mácula: Mancha (Êx 12:5). Figuradamente, pecado, imperfeição (Ef 5:27; Hb 7:26).
[7]Bigamia: Estado matrimonial em que um homem convive com duas mulheres ou uma mulher com dois homens.
[8]Lameque: Significa "Abaixo"; "Pobre". A Bíblia menciona dois homens com esse nome: o pai de Noé (Gn 5:30,31); ele era filho de Matusalém, o homem que mais alcançou longevidade. O outro foi um perverso descendente de Caim (Gn 4:23).
[9]Matusalém: Ou Metusalém. Significa "Homem da Lança". Filho de Enoque e pai de Lameque. Viveu 969 anos (Gn 5:21-27). Personagem bíblico que viveu por mais tempo.
[10]Elcana: Esposo de Ana, era também casado com Penina. Pai do profeta Samuel (1º Sm 1:2,20).
[11]Ana: Significa “Graça”. Foi a mãe de Samuel (1º Sm 1:1-2:21).
[12]Penina: Significa "Coral". Uma das esposas de Elcana (1º Sm 1:2-7).
[13]Sara: Significa "Princesa". Esposa de Abraão e mãe de Isaque. Até os 90 anos foi chamada de Sarai que significaria "Briguenta" (Gn 11:29-31; 12:1; caps. 16-23; Hb 11:11; 1Pe 3:6.
[14]Agar: Ou Hagar. Significa "Peregrina". Criada de Sara, que a deu a Abraão como concubina. Hagar gerou Ismael, tendo Abraão como pai (Gn cap. 16; 21:1-21).
[15]Abraão: Esse nome significa “Pai”, ou “Líder de Muitos”. É um personagem bíblico citado no Livro do Gênesis a partir do qual se desenvolveram três das maiores vertentes religiosas da humanidade: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Obedecendo as ordens de Deus, saiu com Ló de Harã, juntamente com sua esposa e seus bens, indo em direção a Canaã. Abrão já teria setenta e cinco anos de idade e dá a entender que já tivesse pessoas a seu serviço, embora nenhum filho. Teria sido pai pela primeira vez aos oitenta e seis anos, quando nasceu Ismael: filho que ele concebeu com sua escrava Hagar, sob consentimento de sua esposa Sara que era estéril. Sara deu à luz a Isaque com a idade aproximada de 90 anos e Abraão tinha quase 100. Ele é considerado como o pai da fé e morreu com 175 anos de idade.
[16]Ismael: Significa "Deus Ouve". Filho de Abraão com Agar, a serva de Sara. Foi pai dos ismaelitas (Gn caps. 16-17; 25:7-18). Existiu também outro homem com esse nome: o filho de Netanias (Jr 40:7-41:18).
[17]Isaque: Significa "Riso". O filho único de Abrão com Sara (Gn 17:19; 18:1-15) e segundo patriarca dos israelitas. Abraão estava pronto para oferecê-lo em sacrifício (Gn cap. 22). Isaque casou com Rebeca, de quem teve dois filhos, Esaú e Jacó (Gn 25:19-26).
[18]Rebeca: Irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó (Gn Cap. 24-27; 49:31).
[19]Efeminado: Ou afeminado. Caracterizado por qualidades mais próprias a mulheres do que a homens. Que tem modos de mulher. Excessivamente delicado; mole. Homossexual. Que tem ou deseja ter relações íntimas com outro homem.
[20]Benevolência: Boa vontade para com alguém (Et 2:17; Pr 18:22).
[21]Laico: Secularidade; secular. Que não tem religião definida; sem religião. É um conceito que denota a ausência de envolvimento religioso em assuntos governamentais.

Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  2º Trimestre de 2013 - A Família Cristã no Século XXI - Lição 2  |  Jonas M. Olímpio


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