Resumo baseado na revista Lições Bíblicas Adultos da CPAD - 2º Trimestre de 2015 (Jesus, o Homem Perfeito - O Evangelho de Lucas, o médico amado) | Lição 2 | Jonas M. Olímpio
Lucas 2:1-7 - E aconteceu naqueles dias
que saiu um decreto da parte de César Augusto[1], para que todo o mundo se
alistasse 2(Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino
presidente da Síria). 3E todos iam alistar-se, cada um à sua própria
cidade. 4E subiu também José[2] da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada
Belém (porque era da casa e família de Davi), 5A fim de alistar-se
com Maria[3], sua esposa, que estava
grávida. 6E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em
que ela havia de dar à luz. 7E deu à luz a seu filho primogênito, e
envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura[4], porque não havia lugar
para eles na estalagem[5].
O nascimento de Jesus[6]
marca a quebra do “silêncio” de 400 anos de Deus para com Israel. Essa fase,
conhecida como “período intertestamentário[7]”,
vai de Malaquias[8]
até João Batista[9],
o último profeta da Antiga Aliança, considerando que a época da Graça foi
iniciada a partir da crucificação. Conforme podemos ver nos primeiros vinte
versículos do segundo capítulo do livro de Lucas, o nascimento de Jesus foi
bastante conturbado: Depois de José ter recebido por meio de um anjo a notícia
de que Maria estava grávida de um filho gerado pelo Espírito Santo, justamente
nos últimos dias da gestação, o imperador romano César Augusto ordenou que
fosse feito um censo. Para cumprir essa convocação, José pegou sua esposa e
ambos saíram de Nazaré para Belém, sua cidade de origem, numa viajem de 112
quilômetros (esse foi um plano de Deus para se cumprir o que Ele já tinha
falado através do profeta Miquéias: “E
tu, Belém Efrata[10], posto que pequena entre os milhares de
Judá, de ti me sairá o que governará em Israel” (Mq 5:2a); nesse lugar
tinha vivido o Rei Davi). Estando eles ali, veio o momento de Maria dar à luz;
era uma noite fria de inverno em que a temperatura poderia chegar a 4 graus.
Sendo a hora já avançada, não conseguindo eles lugar na estalagem, foram
abrigados num estábulo e, depois de nascido, foi colocado em uma manjedoura. Na mesma noite, pastores que cuidavam de um
rebanho nas proximidades foram visitados por um anjo, o qual lhes comunicou o
nascimento do Messias[11]
indicando-lhes o local aonde Ele estava; e os mesmos, visitando-o, se alegraram
glorificando a Deus e se encarregaram de espalhar aquela boa notícia. Um fato
de extrema importância não relatado por Lucas, sendo mencionado apenas por
Mateus, foi a visita dos magos[12]
do oriente. No Evangelho não está relatado quem e nem quantos eram esses magos,
ele apenas afirma que os mesmos tinham a intenção de adorar e presenteá-lo.
Para cumprir esse objetivo, seguiram uma estrela que os guiou até Belém; ali
chegando, procuraram se informar sobre o local aonde estaria o menino Jesus e,
chegando isso ao conhecimento de Herodes, uma perturbação apoderou-se dele,
pois, obviamente, por motivos políticos, não lhe era nada confortável saber que
entre os judeus havia nascido aquEle a quem era considerado como um rei e,
futuramente, poderia ser aclamado pelo povo para assumir o trono em seu lugar;
astutamente, deixou que os magos prosseguissem na procura, orientando-os que
quando o achassem, lhe comunicassem para também poder adorá-lo, mas na verdade
pretendia mata-lo. Então partiram seguindo a mesma estrela e cumpriram sua
missão. Porém, na volta, já tendo Deus os avisado em sonho sobre o perigo,
voltaram ao oriente por outro caminho. Da mesma forma, um anjo avisou a José,
orientando-o a fugir com sua família para o Egito, lugar em que permaneceram
até a morte de Herodes por um período que os estudiosos acreditam ter sido por
volta de um ano e meio. Nesse meio tempo, dezenas de meninos com idade inferior
a dois anos foram mortos. O local do seu nascimento é um dos sinais de que Ele
veio para salvar e reinar entre os humildes (Lc 2:7).
Ao iniciar a leitura do livro de Lucas
podemos notar seu conteúdo também poético. Em seu primeiro capítulo (46-55;
67-79), há duas poesias consideradas como cânticos: a primeira é de Maria quando
foi visitar Isabel[13]
em que ela expressou sua alegria por carregar em seu ventre o Salvador da
humanidade. E a segunda é de Zacarias louvando a Deus por ver cumprida a
promessa do nascimento de seu filho João Batista e por saber que esse seria o
profeta que prepararia o caminho para o tão esperado Messias; esse fato se deu no
momento em que ele recuperou sua voz, a qual tinha perdido por ter duvidado do
anjo que lhe disse que ele e sua esposa teriam um filho; sua incredulidade e
questionamento foram devido a sua avançada idade e a esterilidade de sua esposa.
Interessante é o fato de ele ter duvidado mesmo depois de ter orado para ter um
filho. Teologicamente, entre os cristãos, essas belíssimas palavras são
identificadas como o Magnificat de Maria e o Benedictus de Zacarias. Ambas as
descrições em forma de poesia, podendo ser conferidas tanto no Antigo quanto no
Novo Testamento, são de conteúdo profético (Lc 1:54,55;
68-70,76).
Os escritos lucanos revelam o quanto ele se
importava e se preocupava em dar destaque ao Espírito Santo: no Evangelho de
Lucas Ele é mencionado 17 vezes, e em Atos dos Apóstolos, 54. Ambos os livros
chamam muito a atenção por levarem seus leitores a conhecerem o poder de Deus
concedido aos seus servos e a desejarem ser participantes de uma tão grandiosa
graça. No caso do Evangelho de Lucas, em seu primeiro capítulo, Ele é citado
nos episódios da visita de Maria a Isabel e do nascimento de João Batista, em
que Ele enche Isabel e Zacarias em seus momentos de grande alegria; no segundo
capítulo, Ele é mencionado como estando sobre Simeão cumprindo a promessa de
que o mesmo não morreria antes de ver o Salvador; no terceiro capítulo, Ele tem
uma participação especial no batismo de Jesus. E nos demais, sua presença é
constante no ministério terreno de Cristo[14]
até o seu final fazendo parte de sua promessa de revestimento de poder à sua
Igreja (Lc 24:49).
Antes do nascimento de Jesus - aproximadamente seis meses -, a história
foi marcada pelo nascimento de João Batista. Seus pais foram Zacarias e Isabel;
Zacarias, um sacerdote, foi sobre sua vinda por um anjo durante uma queima de
incenso[15]
no templo. A missão de João era totalmente diferente e mais nobre do que as dos
outros profetas, pois ele estava incumbido de preparar o caminho para a chegada
e a atuação do Messias. Isso consistia em pregar o Evangelho e anunciar que o
tão esperado Salvador já estava por vir. Pela tradição da época, quando um rei
se preparava para viajar, à sua frente ia um mensageiro anunciando a sua vinda.
Como pregador, suas características eram totalmente contrárias aos pregadores
convencionais, pois ele pregava com bastante autoridade e, ao mesmo tempo,
vivia em condições de extrema simplicidade, mantendo também um comportamento de
grande humildade em relação ao Mestre a quem ele anunciava a chegada (Lc 3:16).
José, o esposo de Maria, também recebeu a
notícia do nascimento de Jesus por meio de um anjo. Eles foram, sem dúvida
nenhuma, detentores de uma grandiosíssima dádiva divina; porém, tal privilégio
não os torna divinos. Principalmente no que se refere a ela, a mariolatria[16] que
presenciamos nos dias atuais é biblicamente abominável diante de Deus. O fato
de Jesus ter sido gerado nela pelo Espírito Santo, sendo ela ainda virgem não a
torna digna de adoração. É óbvio que temos o dever de respeitá-la, afinal, ela
foi escolhida para levar Jesus à humanidade por sua humildade e obediência às
leis sagradas. No entanto, devemos entender que levar Jesus à humanidade é uma
missão para todos nós, e isso não nos torna merecedores de adoração. Quanto à
falsa teoria de sua eterna virgindade, os livros de Mateus e Marcos relatam que
ela teve mais filhos; além do mais, o livro de Lucas se refere a Jesus como o
primogênito e narra também uma afirmação dEle próprio, quando uma pessoa a
exaltou, dizendo que mais bem-aventurados são os que ouvem e obedecem a Palavra
de Deus (Lc 2:7; 11:27,28).
O Evangelho escrito por Lucas dá um grande
destaque à proximidade de Jesus com as classes socialmente menos favorecidas
sempre expressando o seu grande amor por eles. Conforme já foi predito pelo
profeta Isaías, o Espírito de Deus estaria sobre Ele para, entre muitas outras
coisas, evangelizar os pobres (Is 61:1). Em seu ministério terreno, o nosso
Senhor classificou os pobres como bem-aventurados (Lc 6:20), e ainda destacou
sua maior acessibilidade à salvação (Lc 18:25). Desde sua chegada é bastante
visível o privilégio que foi dado à essa classe tão desprezada pela elite da
sociedade da época: seu nascimento foi dentro de uma estalagem, o que é um
lugar extremamente humilde; esse acontecimento foi revelado à simples pastores
no campo e não aos nobres da região; e não há nenhum relato bíblico de que Ele
tenha usufruído de uma vida de luxo e conforto, muito pelo contrário, sendo um
filho exemplar, aprendeu a profissão de seu pai e trabalhou juntamente com ele
- em Marcos 6:3 Ele é chamado de “o
carpinteiro” - e, usando uma linguagem figurada, Ele mostrou que sua
prioridade era ministerial e não satisfação pessoal (Lc
9:58).
A realeza de Jesus é inquestionável, e a
mesma é repetidamente relatada no livro de Lucas. Conforme mostra a genealogia,
Ele é descendente de Davi (Lc 3:23-38). E, em cumprimento à profecia registrada
em Miquéias 5:2, Ele nasceu na cidade de Davi (Lc 2:11). Sua identidade real é
confirmada nos escritos de Lucas e dos autores dos outros três Evangelhos, e
isso ocorre não somente em relação ao seu nascimento, mas ao longo de sua vida;
podemos constatar isso em algumas passagens como por exemplo, aquele célebre
momento em que Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho e o povo o
exaltou como rei (Lc 19:38). É importante lembrar também que seu divino título
real lhe custou falsas acusações e também sua prisão, humilhação e morte na
cruz (Lc 23:2,3,37,38); porém, tudo isso já fazia parte do seu plano para a
nossa salvação (Lc 24:7).
Sendo o glorioso Rei dos reis, Jesus
poderia ter escolhido a realeza dos grandes reinos da terra para recebe-lo e
fazer parte da sua vida e do seu ministério terreno. Ele poderia, dessa
maneira, ter subido aos grandes palcos da época e ser aplaudido pelos nobres
usufruindo uma vida de luxo e conforto; mas, Ele escolheu a cruz. E, para
chegar até ela, a melhor forma seria contrariar a elite dominante da sociedade
caminhando junto a pessoas simples e humildes que não tinham nada a oferecer a
não ser segui-lo e apoiá-lo em agradecimento ao que Ele fazia por elas. Uma
multidão de súditos em torno de um só homem causou preocupação nos poderosos
que sentiram isso como uma ameaça ao seu governo, por isso resolveram pará-lo
forjando acusações para condená-lo à pena de morte. Ele sabia que isso
aconteceria, e essa foi uma das razões pelas quais Ele escolheu estar ao lado
dos pobres. E essa decisão já pode ser percebida desde o seu nascimento, o qual
foi revelado à pessoas de grande simplicidade e humildade como Zacarias,
Isabel, Simeão e Ana[17] e os
pastores do campo entre outros, e os seus pais José e Maria. É importante não
esquecer que tais pessoas não foram escolhidas simplesmente por serem pobres,
mas por serem tementes à Lei de Deus (Lc 1:6;
2:25,26,36-38).
Como bem sabemos, Jesus não aboliu, muito
pelo contrário, Ele cumpriu a Lei. Esse é um dos princípios para entendermos
que o cristianismo não é uma seita constituída por pessoas que abandonaram o judaísmo,
e sim uma reforma que surgiu com o objetivo de quebrar o antigo conceito da
salvação pelo ritualismo, tornando uma fé superficial em uma fé prática dando
ao homem acesso direto a Deus por meio do Espírito Santo. A Graça não excluiu o
dever de cultuar, mas transformou o culto num sacrifício pessoal em que a transformação
na vida está acima de qualquer sacrifício ritualístico. Isso não anula as
obrigações morais e espirituais já instituídas nos Mandamentos e em toda a Lei.
Desde o seu nascimento até a sua morte, Jesus sempre deixou claro que seu
objetivo era - e é - apenas “humanizar”
as regras colocando o amor como o centro de tudo (Lc
10:27,28).
O
nascimento de Jesus é um grande marco na história de toda a humanidade. O
doutor Lucas deu a Ele seu merecido destaque, certamente, por saber das grandes
lições de humildade e amor contidas nesse maravilhoso evento, e também por seu
inestimável valor histórico. Esse grandioso fato revela o cumprimento de muitas
profecias dos antigos profetas e marca o início de uma nova era trazendo também
mensagens proféticas que se cumpririam desde sua crucificação até o tempo dos apóstolos,
estendendo-se ainda aos dias atuais, e isso inclui tanto a promessa da descida
do Espírito Santo quanto as suas previsões escatológicas, e se completará com
sua vinda levando seus servos fiéis à morada celestial. E, por falar no
nascimento de Cristo, Ele já nasceu no seu coração (Lc
2:29,30)?
[1]César Augusto: Fundador do Império Romano, sendo seu primeiro imperador (de 27aC. até
sua morte em 14 dC.). Seu nome completo era Caio Júlio César Otaviano Augusto.
Nasceu no dia 23 de setembro do ano 63aC., em Roma; e morreu, provavelmente por
causas naturais, no dia 19 de agosto do ano 14dC., em Nuvlana, na Itália. Seu
reinado foi considerado pacífico. Um dos marcos do seu governo foi o ordenação
de um censo cujo objetivo era estabelecer taxas de impostos sobre os povos
colonizados, o que incluía os judeus.
[2]José: Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt 1:16-2:23). Era
carpinteiro (Mt 13:55). Foi um homem temente a Deus e, quando avisado por uma
anjo que sua noiva teria um filho gerado pelo Espírito Santo foi obediente e a
recebeu como esposa (Mt 1:18-25).
[3]Maria: Mãe de Jesus
e esposa de José (Mt 1:18-25), da linhagem de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é
"bendita entre as mulheres" (Lc 1:28,42,48). Após o anúncio do anjo
(Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à
luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos
extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15,19,51). Ela
esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi
crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João
(Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At
1:14). A Bíblia cita a existência de outras 4 mulheres com esse nome: 1) Irmã
de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo cap. 11; 12:1-8). 2)
Madalena, talvez a mulher mencionada em Lucas 7:37-50, (Mc 16:9; Lc 8:2), foi
testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56,61) e o viu
ressuscitado (Mt 28:1-9). 3) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José.
Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56,61) e o viu
ressuscitado (Mt 28:1-9). 4) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10).
Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).
[4]Manjedoura: Cocho. Tabuleiro em que se coloca
comida aos animais na estrebaria. Pode ser feita de madeira ou de pedra.
[5]Estalagem: Albergaria, pousada. Hospedaria.
Conjunto de pequenas casas.
[6]Jesus: Significa “Javé é Salvador”. É a
forma grega de Josué (Mt 1:21). Cristo quer dizer Ungido; é o mesmo que o termo
hebraico Messias (At 17:3). Ele é o Anjo do Senhor que aparece no Antigo Testamento
(Gn 18:1-23). Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser
humano (Fp 2:6-11). O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio.
[7]Intertestamentário: Intervalo de
400 anos entre o Antigo e o Novo Testamento em que Deus não falou ao povo por
meio de profetas.
[8]Malaquias: Foi contemporâneo de Esdras e
Neemias, no período após o exílio do povo judeu na Babilônia em que os muros de
Jerusalém tinham sido já reconstruídos em 445 aC. O Livro de Malaquias é um
livro profético que faz descrições que mostram a necessidade de reformas antes
da vinda do Messias. Por ser um livro curto e de acordo com a catalogação,
Malaquias é o último dos profetas menores, tendo sido escrito por volta do ano
430 a.C., sendo que o seu nome não é citado em mais nenhum livro da Bíblia.
[9]João Batista: O profeta que preparou a vinda de Jesus. Era filho de Zacarias e Isabel
(Lc 1:5-25,57-80). Iniciou e desenvolveu o seu ministério na região do rio
Jordão (Lc 3:1-3). Pregou o batismo de arrependimento (Lc 3:4-14) e a vinda do
Reino dos céus (Mt 3:1-12). João batizou Jesus (Mt 3:13-17) e testemunhou a
respeito dele (Jo 1:15-34). Por ordem de Herodes Antipas, foi preso e morto (Mc
6:14-29). Jesus o elogiou (Mt 11:7-14). Seu batismo continuou sendo praticado
por algum tempo (At 18:25).
[10]Efrata: Significa "Terra
Frutífera". É um lugar citado na Bíblia; também pode ser o nome de uma
tribo. Mencionada na Bíblia como o lugar em que Raquel morreu (Gn 35:16;
48:17). É considerado como o antigo nome da cidade de Belém e também significa
"Casa do Pão".
[11]Messias: Significa “Ungido”; nome dado ao
Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
[12]Mago: Sacerdote dos medos e persas. Aquele que se presume saber como
desenvolver e empregar conscientemente os poderes mágicos. Feiticeiro.
[13]Isabel: Significa "Meu Deus
Jurou". Descendente da linhagem de Arão. Esposa do Sacerdote Zacarias.
Prima de Maria (a mãe de Jesus) e mãe do profeta João Batista (Lc 1:39-56).
[14]Cristo: Do grego "khristós", significa "Ungido". Termo
que se refere a Jesus. Em hebraico tem o mesmo significado que Messias (Ungir).
[15]Incenso: Resina aromática de certas árvores
que, misturada com especiarias (Êx 30:34-38), era queimada nas cerimônias de
adoração a Deus (Lv 16:13), de manhã e à tarde (Êx 30:1-10). O incenso era
símbolo das orações que subiam para Deus (Sl 141:2; Ap 8:3-5).
[16]Mariolatria: Ato de adoração a Maria, a mãe de
Jesus. Prática que faz parte da doutrina católica. A adoração a ídolos é
condenada por Deus (Êx 20:3-5).
[17]Ana: A Bíblia menciona duas mulheres com esse nome: 1) Esposa de Eucana
e mãe de Samuel; ela era estéril, pediu um filho e, quando Deus concedeu, ela o
entregou para servir no templo (1º Sm 1:1-2:21). 2) Uma profetisa da tribo de
Aser. Viúva de 84 anos, temente a Deus, dedicada aos trabalhos do templo. Viu o
pequeno menino Jesus quando este foi apresentado no templo por seus pais.
Resumo baseado na revista Lições Bíblicas Adultos da CPAD - 2º Trimestre de 2015 (Jesus, o Homem Perfeito - O Evangelho de Lucas, o médico amado) | Lição 2 | Jonas M. Olímpio
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