O homossexualismo é uma prisão maligna que não provém da mente e nem do corpo, mas do espírito; por isso tem que ser combatido espiritualmente. |
Antes de começar, para não ser taxado de
homofóbico, quero explicar o significado do termo homofobia. Para isso precisamos também entender o significado da
palavra homossexual[1]
que é uma junção de homo + sexual, sendo homo um prefixo de origem grega da palavra homos que significa “igual” ou “mesmo” e sexual é de origem do
latim medieval sexualis e do latim
clássico sexus significando “sexo”:
sendo assim, por se tratar de um comportamento sexual, homossexual significa “aquele que gosta do mesmo sexo”. Com relação
à homofobia, sabemos que fobia é um
termo grego que expressa “medo” ou “aversão” - nojo, ódio - contra algo ou alguém. Dessa maneira, podemos definir
que pessoas homofóbicas são aquelas que sentem medo, repugnância ou ódio dos
homossexuais. Então, em relação aos cristãos - entenda-se como cristãos aqueles que realmente seguem o Evangelho
-, se não tememos, repudiamos e nem odiamos os homossexuais, então, automaticamente,
não somos homofóbicos; pois, na verdade, a única coisa que reprovamos é a
atitude deles, ou seja: o pecado (Ap 2:20-23[2]).
Entendendo que não somos contra as pessoas que sofrem desse mal, mas sim que
queremos e devemos ajuda-las, façamos então uma análise sobre as consequências
que ele tem causado principalmente entre os adolescentes e os jovens que se
envolvem afetivamente com pessoas do mesmo sexo e qual é a postura divina em
relação a isso.
Com exceção da existência dos eunucos[3]-
situação essa que nada tem haver com
homossexualismo, mas com a assexualidade[4]
-, e dos hermafroditos[5],
biológica ou psicologicamente não há uma conclusão definida em relação ao desvio
do comportamento sexual, pois mesmo os pesquisadores mais aprofundados no
assunto divergem suas opiniões não conseguindo deixar claro se isso é uma doença
física ou um distúrbio mental; socialmente, muitos tentam explica-lo como uma
escolha pessoal, ou seja: uma simples questão de comportamento. Porém, tais
argumentos são questionáveis, pois se não há provas de que haja nessas pessoas
alguma diferença genética[6]
ou cerebral, da mesma forma não há como comprovar que uma pessoa saudável
física e mentalmente opte voluntariamente por algo tão sem sentido quanto
desejar se relacionar sexualmente com alguém do mesmo sexo. Sendo assim, qual é
então a explicação para isso? Deixando a razão humana de lado, sabemos que a
resposta é de origem espiritual, pois trata-se de uma ação maligna que altera a
mente de heterossexuais[7]
a tal ponto de mudar seu comportamento e, em muitos casos, transformar até seu
corpo. Mas qual é a intenção de Satanás em fazer isso? Como a Bíblia nos
ensina, ele veio para matar, roubar e destruir (Jo
10:11), e o seu principal alvo é o ser humano porque este foi criado
tendo também a missão de louvar a Deus (Sl 150:6; Jo
4:23,24) - missão que antes
pertencia a ele (Ez 28:13[8])
- , exercer autoridade contra as forças das trevas (Lc
10:17-19) e, se for obediente, tendo o direito de ser salvo (Lc 10:20) - outro
direito que Satanás já perdeu (Is 14:12-14; Ap
20:10[9] [10])
-; motivos suficientes para sentir muita inveja e querer que o ser humano perca
também e, para isso, luta de várias formas (1ª Pe 5:8,9),
sendo uma delas o homossexualismo por saber que essa prática desagrada muitíssimo
a Deus (Lv 18:22; 20:13; Rm 1:26,27[11] [12]; 1ª Tm 1:9,10[13] [14]
[15]
[16]).
É importante também lembrar que nem todos
os homossexuais são assumidos, pervertidos, anticristãos ou pelo menos aparentam
sua homossexualidade, pois muitos, por vergonha ou por medo, preferem manter-se
ocultos e outros, por essas mesmas razões, até enfrentam e resistem a esses
desejos não mantendo relações homoafetivas. Isso é normal principalmente entre
adolescentes e jovens cujas famílias são rígidas e, certamente, reagiriam com
repreensão e não com apoio à prática ou com ajuda para que possam deixa-la.
Esconder o homossexualismo parece ser uma solução, mas isso nada mais é do que
omitir um problema. O melhor mesmo é procurar conversar com os pais ou irmãos
mais velhos ou, se achar que não vai encontrar compreensão e ser discriminado
dentro do próprio lar, deve-se então procurar alguém de confiança - de preferência o pastor de sua igreja, o
líder do grupo de jovens, um professor de Escola Dominical ou um irmão que
demonstre ter a mente aberta e habilidade para lidar com isso - que tenha
maturidade o suficiente para orientá-lo oferecendo-lhe ajuda tanto moral quanto
espiritual. Ao mesmo tempo, deve-se estar preparado para iniciar uma verdadeira
batalha espiritual em busca da libertação: orações constantes, consagração,
jejum, votos, busca do conhecimento da Palavra, envolvimento na Obra e desvio
das coisas ou pessoas que possam induzí-lo a essa prática (Sl 1:1,2; Pr 13:20; Sl 64:2-6[17]; 1ª Co 15:33,34). Qualquer esforço é válido na
tentativa de fazer o que é certo e, obviamente, Deus não desprezará os
“sacrifícios” de quem está lutando para ser fiel e fazer a vontade dEle.
É necessário deixar claro também que,
embora não deva tolerar o pecado, o papel da Igreja é acolher o pecador.
Pastores ou líderes que detectem a existência de pessoas nessas condições têm a
obrigação de trata-las com amor orientando-as sobre as razões pelas quais elas
devem abandonar essa prática e ajudando-as a vencer esse mal. Não são duras
repreensões e a exclusão ministerial que vão contribuir para a libertação, essa
seria apenas uma forma de os obreiros que foram chamados para apascentar
livrarem-se de sua responsabilidade sobre as almas que estão confiadas pelo
próprio Deus aos seus cuidados (1ª Pe 5:2-4). É
óbvio que esse acolhimento não significa dizer “fique como está” e permitir a
essa pessoa liderar trabalhos ou participar ativamente de serviços que são
destinados à pessoas que tenham plena comunhão com o Senhor zelando pela sua
santidade; porém, ela deve ser mantida ali como um membro do Corpo de Cristo
que apesar de estar ferido ainda faz parte dele e precisa ser cuidado (Fp 2:4; Hb 12:12,13). Quanto à família, principalmente
aos pais, é preciso que saibam que por mais que seja amarga a decepção de ter
um filho homossexual, reagir com raiva e demonstrar vergonha não vai resolver o
problema. O que se deve fazer é lhe mostrar que mesmo não aprovando suas
atitudes, o amor por ele continua igual e que, ainda que não aceitando sua
prática, não o tratarão como um criminoso que deve ser punido, mas como alguém
que, querendo ou não, precisa e vai receber ajuda para ter uma vida normal, a
qual é exigida por Deus para que se alcance a salvação (Hb 12:14-16). A partir daí, é necessário haver compreensão, muita
intercessão, incentivo pela busca de uma vida espiritual e acompanhamento
dentro dos padrões cristãos, evitando assim, por exemplo, consultas a
psicólogos não-crentes que geralmente aconselham a pessoa a fazer o que lhe
parecer agradável para ser feliz desde que isso aparente não prejudicar a
ninguém e nem a ela própria; tal filosofia demoníaca também é pregada em muitas
religiões que se denominam como inclusivas,
mas na verdade só estão mesmo é incluindo mais almas ao inferno.
Geralmente é na adolescência que os desejos
e curiosidades pelo sexo começam a se despertar no corpo humano, como também,
quando é o caso, os interesses homossexuais. Ao perceber isso, o garoto ou a
garota não deve se desesperar por ser diferente e muito menos se entregar a
essas vontades, mas apenas tentar identificar se isso é mesmo um desejo ou
somente uma simples curiosidade que logo passa. A princípio, é importante que
procure pesquisar informações sobre o assunto, principalmente em fontes
cristãs, mas evitando falar sobre isso com professores seculares e amigos
não-crentes, para que não corra o risco de ser influenciado negativamente por
eles. Depois disso, caso comprove que exista mesmo dentro de si essa atração
por pessoas do mesmo sexo, cabe a ele a busca por ajuda para se orientar tanto
moral quanto espiritualmente (Hb 12:6-8), tendo
plena consciência de que na sua vida, tanto o seu corpo quanto a sua alma e o
seu espírito devem ser administrados de uma forma que venha a agradar a Deus (1ª Ts 5:23,24), o qual o criou para formar um lar
deixando uma descendência (Gn 1:27,28ª; Mt 19:4,5)
e não simplesmente satisfazer seus desejos carnais (Rm
6:12-14). E é preciso considerar ainda que, apesar de poder se
arrepender e alcançar a salvação, mesmo que abandone o homossexualismo, suas
consequências poderão marca-lo por toda a vida como, por exemplo, doenças
sexualmente transmissíveis, traumas psicológicos, incompreensão de pessoas que
não acreditem em sua mudança e, no caso de haver sido feita alguma mudança
física, uma difícil recuperação; então, é necessário pensar muito nos problemas
gerados pela interferência na criação natural de Deus e jamais aceitar essa
agressão a si próprio como algo normal, pois o preço a ser cobrado é muito alto
(Rm 6:23).
[1]Homossexual: Referente à homossexualidade. É o relacionamento
sexual entre indivíduos do mesmo sexo. Homossexuais normalmente se relacionam
também com pessoas do sexo oposto, nesses casos, são chamados de bissexuais.
Popularmente, homens que se relacionam entre si são chamados de
"gays", e as mulheres são chamadas de "lésbicas."
[2]Jezabel: Filha do rei dos Sidónios Etbaal; seu casamento com
Acabe foi o resultado de uma aliança que tinha como objectivo fortalecer as
relações entre Israel e a Fenícia. A sua história é conhecida através do
Primeiro Livro de Reis do Antigo Testamento. Continuou a adorar os deuses
fenícios, mas não se limitou a isso, pois combateu o Deus de Israel. Recorreu
ao dinheiro do tesouro público para sustentar os 450 profetas (ou sacerdotes)
do deus Baal e os 400 profetas da deusa Achera (deusa fenícia da fertilidade).
Elias derrotou todos os profetas de Baal, que morreram. Quando Jezabel soube
disto ficou furiosa, pretendendo mandar matar Elias, que teve fugir para Judá. Um
comandante chamado Jeú liderou uma revolta contra a família real, na qual matou
o filho de Jezabel, Jorão. Quando Jezabel soube da revolta pintou os olhos e
adornou a cabeça, desafiando Jeú da janela do palácio. Este ordenou aos eunucos
da rainha que a atirassem da janela (defenestração): Jezabel morreu, tendo o
seu sangue atingido as paredes e os cavalos. Uns cães que por ali passavam
devoraram o corpo da rainha. Por causa desta rainha o nome "Jezabel"
encontra-se associado como exemplo ou figura de prostituição e idolatria, assim
como é citada em Apocalipse 2:20.
[3]Eunuco: Homem castrado que servia de
guarda das mulheres do seu dono (Et 2:3). Eram também chamados de eunucos
alguns altos funcionários de confiança dos reis, quer esses funcionários fossem
castrados ou não (At 8:27). Tradicionalmente, no Oriente é um guardião de
mulheres, principalmente nos haréns. Muitos já nascem com problemas congênitos
- um mal desenvolvimento dos testículos - proporcionando baixa ou nenhuma
potência sexual impossibilitando uma vida conjugal normal e a geração de
filhos. Os que nascem nessa condição podem ser considerados transexuais, porém,
isso nada tem a ver com homossexualismo ou opção sexual.
[4]Assexualidade: Estado de assexual; ausência de interesse sexual.
[5]Hermafrodito: Diz-se do ser (pessoa, animal ou planta) que reúne
em si os caracteres e os órgãos, ou somente os órgãos, dos dois sexos (nasce
com pênis e vagina); andrógino. Aquele que possui organismo bissexual. Não se
trata de homossexualismo, pois não é uma opção sexual, e sim de uma anomalia de
nascença. Na mitologia era um deus grego, filho de Afrodite e de Hermes. Este
representa a fusão dos dois sexos e não tem gênero definido. Teria nascido um
menino extremamente bonito, que se transformou posteriormente num ser andrógino
por haver se unido à ninfa Salmacis. Foi a partir deste mito que se batizou os
conceitos de hermafrodita e hermafroditismo.
[6]Genética: A ciência dos genes (cada uma das partículas
cromossômicas).Ramo da Biologia que trata da hereditariedade. Ela se ocupa das
diferenças entre os seres vivos, das suas causas e dos mecanismos e leis da
transmissão dos caracteres individuais.
[7]Heterossexual: Pessoa que sente atração por pessoas do sexo oposto.
Condição sexual normal para a qual o ser humano foi criado.
[8]Pífaro: Instrumento popular e pastoril, semelhante a uma
flauta, mas sem chaves.
[9]Enxofre: Elemento amarelo inflamável com cheiro forte que
existia em grande quantidade perto do mar Morto (Gn 19:24; Dt 29:23).
[10]Besta: Animal de quatro patas, de grande porte; animal de
carga (Is 46:1). Biblicamente é linguagem figurada referente à uma criatura
maligna que representa a força bruta, a imoralidade e a oposição a Deus (Is
30:6; Ap 13:1-18).
[11]Infame: Que tem má fama (Jó 30:8). Baixo; vergonhoso (Rm 1:26).
[12]Torpeza: Ato
obsceno, vergonhoso (Rm 1:27).
[13]Obstinado: Que se obstina. Firme, pertinaz,
teimoso. Inflexível. Feito com insistência, com
pertinácia.
[14]Parricida: Assassino do pai (1ª Tm 1:9).
[15]Matricida: Assassino da mãe (1ª
Tm 1:9).
[16]Perjuro: O que jura falso. Mentiroso (1ª Tm 1:10).
[17]Inquirir: Indagar, perguntar. Questionar; mudar de ideia.
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