quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Reciprocidade do Amor Cristão

Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  3º Trimestre de 2013 - Filipenses - Lição 12 |  Jonas M. Olímpio

A reciprocidade a uma ato de amor
é expressão de gratidão; porém, não
são todos que agem dessa forma,
pois muitos estão sempre prontos a
pedir, mas não querem retribuir
Leitura Bíblica em Classe
Fp 4:10-13

Texto Áureo
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Fp 4:13).

Verdade Prática
A Igreja de Cristo deve zelar pelo bem estar de todos que a servem, a fim de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.

ESBOÇO DO COMENTÁRIO RESUMIDO

INTRODUÇÃO
- O amor demonstrado pelo apóstolo Paulo à igreja filipense era recíproco; pois enquanto ele orava e a ensinava, ela o ajudava financeiramente.
- O amor de Paulo por sua missão era tão forte que mesmo em situação em que não houve reciprocidade ele continuou amando (2ª Co 12:15).

I - AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1 - Paulo agradece aos filipenses
- Ele tinha um chamado específico para a Obra e , também por suas prisões, não podia depender do trabalho secular, por isso precisava muito da igreja.
- Os irmãos filipenses também tinham suas dificuldades, mas jamais se esqueceram daquele que lhes ensinou o caminho da salvação (Fp 4:14-16).

2 - Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja
- Paulo enfrentou grandes dificuldades na fundação da igreja em Filipos; e a igreja, depois de firmada, reconheceu seu trabalho e retribuiu ao seu amor.
- Muitos obreiros impõem seus direitos à igreja tratando-a como devedora, mas quem verdadeiramente ama conquista seus liderados (Fp 4:17-19).

3 - A igreja deve cuidar dos seus obreiros
- Ministério não é profissão! Mas há pessoas chamadas especificamente pra isso, e não há como se dedicar se a igreja não suprir suas necessidades.
- Se o obreiro der frutos, isso é a confirmação do seu chamado e é justo que a igreja o ajude em todas as suas necessidades (1ª Tm 5:17,18).

II - O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1 - O contentamento de Paulo
- A glória do apóstolo não estava em si mesmo, mas em seu reconhecimento de que sua força vinha de Deus; era isso que lhe proporcionava alegria.
- Uma das virtudes de um fiel é admitir ser dependente de Deus (2ª Co 3:5).

2 - “Sei estar abatido”
- A confiança no poder, no amor e na misericórdia de Deus são fatores essenciais para que não venhamos a desfalecer em momentos difíceis.
- Adversidade não é derrota e sim experiência (Fp 4:12,13; 2ª Co 4:8,9).

3 - O contentamento desfaz os extremismos
- Homens que pregavam por inveja , contenda ou interesses já eram comuns naquela época; mas Paulo alertava a igreja contra esses aproveitadores.
- Muitos “obreiros” estão confundindo sustento com luxo; de nada adianta pregar humildade e viver na ostentação do conforto (Fp 4:11; 1ª Tm 6:3-11).

III - A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO
1 - Cristo é quem fortalece
- É possível ter êxito se não tiver fé na sua vocação e capacitação para algum trabalho? Nada podemos fazer se não crermos naquEle que nos chamou.
- O nome de Deus deve estar sempre a frente; em tudo o que fazemos, toda a honra e a glória devem ser atribuída somente a Ele (1ª Co 15:10).

2 - Cristo é a razão do contentamento
- O fracasso de muitos obreiros é devido a autoconfiança; muitos crescem e se esquecem que precisam buscar força naquEle que lhes deu crescimento.
- Entendemos nosso chamado quando nosso coração se alegra com o desejo de fazer um determinado trabalho; isso é dado por Deus (Fp 2:13).

3 - O cumprimento da missão como fonte de contentamento
- Como em tudo na vida, nosso trabalho para o Senhor consiste de metas; sem traçar objetivos, não nos sentimos incentivados a concluir a missão.
- Quando a nossa meta é espiritual e está dentro do propósito divino, Ele a honra; por isso, devemos trabalhar com muita seriedade (Fp 3:13,14).

CONCLUSÃO
- O que movia Paulo a esse tão grandioso trabalho, além do amor a Cristo, era o amor à igreja, a qual também demonstrava grande amor para com ele.
- Ainda que o homem não retribua, o verdadeiro cristão continua amando, pois a sua relação com Cristo sempre será recíproca (Cl 1:24; 2ª Co 12:9).

A aplicação da disciplina na igreja é necessária, mas deve ser feita com amor
- Antes de qualquer providência, é necessário conversar com o crente que pecou (Mt 18:15-18).
- Ele deve ser excluído da comunhão caso tenha cometido um pecado grave (1ª Co 5:1-13).
- É preciso reprovar sua atitude, mas perdoar e consolá-lo (2ª Co 2:5-8).
- Se ele não se arrepender, não se pode tratá-lo     como inimigo, mas também não se deve consentir com suas atitudes (2ª Ts 3:14,15).
- Em caso de fraqueza espiritual, é preciso sabedoria para não perdê-lo de vez (Rm 15:1,2).

DICIONÁRIO
Abatido: Triste, enfraquecido, humilhado.
Aprazível: Que apraz, agradável, alegre. Que proporciona prazer.
Concupiscência: Concupiscência: Forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos (Rm 7:8).
Generosidade: Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício do próximo. Magnanimidade, bondade.
Nocivo: Prejudicial.
Piedade: Respeito pelas coisas religiosas e espírito de devoção (1ª Tm 4:8). Compaixão (Ez 7:4). Fidelidade a Deus. Religiosidade.
Porfia: Contenda de palavras; discussão.
Reciprocidade: Qualidade de recíproco (correspondência de parte a parte. Se refere a um ato ou influência que se realiza, ou troca entre dois objetos ou duas pessoas).
Recíproco: Em que há correspondência de parte a parte. Se refere a um ato ou influência que se realiza, ou troca entre dois objetos ou duas pessoas.
Regozijar: Encher de regozijo, de alegria.
Soberbo: Que é mais alto que outro. Que está mais elevado que outro. Desvanecido, presunçoso, vaidoso. Arrogante, orgulhoso, soberbaço.
Vicissitude: Mudança ou diversidade de coisas que se sucedem. Inconstância dos sucessos, uns prósperos, outros adversos. Alternativa, alteração. Instabilidade dos acontecimentos. Eventualidade, revés.



Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  3º Trimestre de 2013 - Filipenses - Lição 11 |  Jonas M. Olímpio

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