quarta-feira, 6 de março de 2013

Há um Milagre em Sua Casa


Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  1º Trimestre de 2013 - Lição 10  |  Jonas M. Olímpio

Não olhar para as
circunstâncias e
obedecer sem
questionar foram os
fatores que levaram
aquela viúva a
alcançar o milagre;
muitas vezes perdemos
bênçãos porque não
entendemos que o
Senhor não trabalha
dentro da nossa óptica
humana
TEXTO ÁUREO
    Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia (2º Rs 4:4).

VERDADE PRÁTICA
    A história da multiplicação do azeite da viúva mostra claramente que o Senhor é soberano e gracioso para suprir todas as necessidades de seus filhos.

PALAVRA-CHAVE
    Provisão: Ato ou efeito de prover; provimento, abastecimento, fornecimento.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2º Reis 4:1-7
1 - E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.
2 - E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 - Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4 - Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5 - Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
6 - E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.
7 - Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.
   
INTRODUÇÃO
·         Lendo a história de Eliseu, vemos grande semelhança entre ele e Elias, pois ambos foram usados poderosamente não só em profecias mas também em milagres.
·         Um de seus milagres mais marcantes foi a multiplicação do azeite de uma viúva pobre, a qual estava sendo ameaçada por seu credor de ter seus dois filhos levados como escravos para pagar uma grande dívida que seu esposo havia deixado.
·         Mesmo em meio à escassez, você crê que Deus é poderoso para suprir suas necessidades? A fé daquela viúva foi o fator essencial para ela receber a sua bênção.
·         Onde não há fé não há clamor, e se não há clamor não há milagre; por isso é importante estarmos sempre aos pés do Senhor em oração, pois essa é a prova que cremos em seu poder e confiamos em sua misericórdia:
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.”
(Hb 11:6)

I - A motivação do milagre
1. A necessidade humana
·         Um dos detalhes mais importantes para se frisar nesse caso é a necessidade daquela mulher, pois ela não estava pedindo simplesmente riqueza ou sucesso no ramo comercial, ela precisava pagar a dívida de seu marido para não perder seus filhos;
·         A Lei Mosaica permitia ao credor, no caso do falecimento do homem da casa, levar seus filhos para trabalharem como escravos com o objetivo de pagar a dívida, e como podemos ver em Êxodo 21:2, em Levítico 25:39-46 e em Deuteronômio 15:12-18, os escravos serviam por um período de seis anos e eram soltos no ano jubileu[1].
·         A situação daquela mulher era caótica, pois ela tinha ainda menos que a viúva de Sarepta - farinha e azeite -, em sua casa havia apenas uma botija de azeite.
·         Deus age conforme a nossa necessidade, atendendo ao nosso clamor quando nossas petições são justas:
Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. 13Compadecer-se-á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados."
 (Sl 72:12,13)

2. A misericórdia divina
·         Não foi somente a necessidade daquela mulher que moveu o coração de Deus, mas a sua grande compaixão mediante ao seu clamor perante ao profeta Eliseu.
·         O simples fato de ter sido mulher de um dos servos dos profetas não lhe dava nenhum direito especial, mas foi o seu clamor, crendo na misericórdia divina, que fez a diferença.
·         A Bíblia não relata qual era a sua situação espiritual, mas o seu desesperado pedido de ajuda sensibilizou ao profeta, o qual, agindo sob autoridade divina, teve seu pedido atendido pelo Senhor.
·         A misericórdia é uma das mais notáveis virtudes do caráter divino; aonde existe um necessitado clamando com fé, o Senhor para e estende suas mãos para socorrê-lo:
E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando. 36E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. 37E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava. 38Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. 39E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! 40Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, 41Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja. 42E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.”
(Lc 18:35-42)

II - A dinâmica do milagre
1. Um pouco de azeite
·         Devemos destacar que Eliseu lhe perguntou o que ela tinha em casa; ele não lhe perguntou como estava sua vida espiritual, qual era a sua descendência, por que ela estava naquela situação tão miserável e nem se ela era fiel nos dízimos e nas ofertas;
·         Sua pergunta simplesmente enfatizou a questão do lar: “Declara-me que é o que tens em casa”; um detalhe interessante é que, pela Lei, os seus filhos eram considerados como parte dos seus bens, mas ela não os mencionou para o profeta, isso mostra o quanto ela valorizava realmente a sua família; mesmo não tendo mais nada de valor, para ela eles não eram uma moeda de troca.
·         O que ela apresentou diante do profeta foi muito pouco, porém, para Deus, o pouco ou o nada se tornam muito para realizar um milagre.
·         Muitas vezes nos preocupamos muito com as coisas exteriores que temos - e principalmente as que não temos - para oferecer ao Senhor, e nos esquecemos que nosso bem mais valioso está em nosso interior:
Com que me apresentarei ao SENHOR, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano? 7Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? 8Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a e andes humildemente com o teu Deus?"
 (Mq 6:6-8)

2. Uma fé obediente
·         O profeta poderia simplesmente ter orado pedindo por um milagre, mas ele a estimulou a agir: ela teve que procurar os vizinhos e pedir vasos emprestados;
·         Aos olhos humanos, isso parece um absurdo, mas ela não o questionou, pois acreditava que aquele homem estava de fato agindo sob direção divina e sabia que o melhor a fazer seria cumprir prontamente as suas ordens;
·         Nessa situação, podemos observar duas coisas: participação alheia e humilhação. Não sabemos como era seu relacionamento com os vizinhos, mas, querendo ou não, eles tiveram que participar do seu milagre tendo que abençoá-la; e ela também precisou ter coragem, pois foi necessário ser humilde para pedir não se importando com os possíveis questionamentos ou a curiosidade deles.
·         Mais um fator essencial foi a privacidade: esse ato não foi feito em público, mas às portas fechadas somente com ela e seus filhos; Eliseu não transformou o sofrimento daquela família em um show sob o pretexto de glorificar a Deus, como muitos fazem para promover seus ministérios.
·         É importante deixar claro que Deus age de várias formas, mas não dá ao homem o direito de agir como quer para explorar a fé alheia; certamente, Ele tinha algum propósito direcionando seu profeta a agir com ela dessa forma. O grande problema da atualidade é que muitos “profetas” se utilizam de fatos bíblicos iguais a esse como se fossem fórmulas mágicas de bênçãos, mandando o povo repeti-los em suas campanhas de prosperidade.
·         A humildade é indispensável para se obter resultado nas orações; pois, quando oramos, nossa preocupação não deve ser mostrar aos homens o quanto somos fortes, mas sim mostrar a Deus o quanto cremos no seu poder para nos ouvir mesmo em meio às nossas fraquezas:
E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
(Mt 6:5,6)

III - Os instrumentos do milagre
1. O instrumento humano
·         Na Bíblia, assim como vários outros servos, Eliseu é várias vezes chamado de homem de Deus; isso serve para comprovar duas coisas: eles nunca agiram sozinhos, pois pertencem a Deus e, apesar de ser soberanamente poderoso, Deus age na terra através de homens.
·         Por todo o conteúdo das escrituras veremos o quanto o Senhor falou e agiu através de seus instrumentos humanos, fossem eles sacerdotes, profetas, reis, apóstolos ou seres humanos sem título algum.
·         A “mão de obra” humana é tão importante para Jeová que Ele mandou seu próprio Filho à terra para pregar a sua Palavra e trazer salvação àqueles que o buscarem.
·         Desejar ser um homem  - ou mulher - de Deus é uma obrigação de todos os que se dizem cristãos; porém, não basta desejar fazer a Obra, é necessário também querer cumprir as “qualificações” requeridas pelo Senhor para chegar a ser digno de ser chamado de homem de Deus:
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado[2], excelente obra deseja. 2Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; 4Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia 5(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); 6Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. 7Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. 8Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; 9Guardando o mistério da fé numa consciência pura. 10E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis."
 (1ª Tm 3:1-10)

2. O instrumento divino
·         Por mais que as mãos dos homens sejam usadas para as mais diversas realizações, jamais poderão omitir que a origem de seus atos está em Deus;
·         Conforme vemos em 2º Reis 7:1, um dia, durante um período de grande fome que houve em Samaria, Eliseu profetizou que no dia seguinte haveria alimentos em abundância para ser vendido naquela terra, o que de fato se cumpriu de forma inusitada mesmo diante da incredulidade de alguns;
·         Porém, o mais importante a se ressaltar nesse ocorrido é que o milagre não aconteceu porque Elizeu profetizou, mas sim porque isso já era propósito de Deus, e o próprio profeta reconhecia isso, pois ele disse: “Ouvi a Palavra do Senhor; assim diz o Senhor”.
·         Eliseu havia sido servo de Elias, portanto certamente aprendeu com ele a honrar o nome do Senhor, sempre reconhecendo que era Ele quem agia através de suas mãos:
Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. 37Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.”
(1º Rs 18:36,37)

IV - O objetivo do milagre
1. Uma resposta ao sofrimento
·         Outra coisa que podemos observar nas ocorrências de milagres é a grande misericórdia de Deus sobre os necessitados - como aconteceu com essa viúva -, pois eles sempre ocorreram em meio ao sofrimento humano.
·         É possível notar também que os necessitados que alcançaram sua misericórdia, na maioria dos casos, clamaram ao Senhor ou procuraram alguém cheio de fé que pudesse ajudá-los.
·         Da mesma forma agiu Jesus em seu ministério terreno: Ele jamais virou as costas ao clamor de um necessitado e abençoou até mesmo muitos que nem sequer o seguiam, mas que creram nEle.
·         Outro grande exemplo que vemos da intervenção divina sobre a necessidade através do ministério de Eliseu foi quando um dos filhos dos profetas, ao cortar uma viga, deixou cair na água um machado que era emprestado e ele o fez flutuar milagrosamente; a qualquer um, essa pode parecer uma questão sem grande importância, mas representava um grande prejuízo a um rapaz que certamente não poderia pagá-lo a alguém que confiou em sua responsabilidade; quando somos fiéis, Deus age nos mínimos detalhes de nossa vida para que não sejamos envergonhados:
E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro."
 (2º Rs 6:6)

2. Glorificar a Deus
·         Por trás de cada sofrimento existe a permissão - não necessariamente a ação - divina, e isso ocorre não somente por castigo de pecados, mas também para que na realização do milagre o nome de Deus seja glorificado;
·         Essa glorificação consiste no testemunho de quem recebeu a bênção, o qual serve também para propagar a Palavra e salvar outras almas.
·         O grande erro de muitos homens tem sido pegar a glória de Deus para si, mas eles tem pagado muito caro por isso, como foi o caso de Geazi[3], servo do profeta Eliseu; pois, de acordo com 2º Reis 5:15-27, quando Naamã[4] foi curado da lepra ofereceu bênçãos financeiras ao profeta, o qual recusou, mas Geazi, cegado pela cobiça material, mentiu em nome de Eliseu requerendo aquele pagamento e, por consequência, acabou ficando leproso.
·         Muitas das adversidades que passamos têm um único e simples objetivo: fazer com o que o nome de Deus seja glorificado através dos milagres que Ele há de realizar:
E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? 3Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.”
(Jo 9:2,3)

Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. 4E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.”
(Jo 11:3,4)

CONCLUSÃO
·         A multiplicação do azeite e a salvação dos filhos da viúva da escravidão são grandes exemplos do quanto é importante clamar e obedecer a voz do Senhor para alcançar a sua misericórdia.
·         Outra coisa extremamente importante que aprendemos é a seguinte: Deus poderia ter lhe dado tudo pronto, mas ela teve que pedir vasilhas emprestadas, enche-las e vender o azeite;
·         Sua bênção não foi diretamente ganhar o dinheiro para pagar a dívida, mas sim ter aberta uma porta de trabalho para poder resolver esse problema. Deus não nos carrega no colo, Ele nos segura pelas mãos e ensina a caminhar.
·         Há um milagre em sua casa e ele começa com aquilo que há dentro de você:
O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.”
(Lc 6:45)

Jonas M. Olímpio



O Ano Jubileu significava
libertação e descanso; hoje ele
representa a Graça de Cristo,
a qual nos libertou das garras
do inimigo e nos deu paz de
espírito para que possamos
suportar as adversidades
desse mundo até a sua volta
[1]Jubileu: Ano de libertação e restauração comemorado de 50 em 50 anos, em Israel, pois eram contados sete períodos de sete anos totalizando 49, e o quinquagésimo era o ano de libertação. Nesse ano a terra não era cultivada; todas as terras vendidas ou confiscadas eram devolvidas aos seus donos anteriores; e todos os escravos eram libertados (Lv 25:8-55; 27:16-25). Em relação aos escravos, eles deviam ser libertos depois de seis anos de trabalho (Dt 15:12).
[2]Episcopado: A função de bispo (1ª Tm 3:1). supervisão. Ministério de supervisão, ofício, cargo, ofício de um ancião. Supervisores ou dirigentes de uma igreja cristã.
[3]Geazi: Servo do profeta Eliseu (2º Rs 4:8-5:27).
[4]Naamã: Comandante do exército da Síria. Ele era leproso, mas foi curado por milagre (2º Rs cap. 5).

Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  1º Trimestre de 2013 - Lição 10  |  Jonas M. Olímpio

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