Jonas 1:4-17
1 - A desobediência afeta as pessoas à sua volta (1:4)
Aquele navio transportava grandes
preciosidades: marinheiros e passageiros que tinham familiares lhes esperando
em suas casas e produtos em sua carga que representavam o sustento dos
comerciantes e clientes que deles precisavam. Certamente, Jonas não tinha nem
noção do que iria acontecer, mas sua atitude de rebeldia à ordem divina trouxe
consequências que colocaram em risco não apenas a ele, mas a todos e a tudo a
sua volta: uma grande tempestade estava prestes a causar uma incalculável
tragédia.
Muitas vezes achamos que nossa
desobediência é algo pequeno demais para provocar a ira de Deus, e até nos
apoiamos em nossa fraqueza para justifica-la, esquecendo-nos de que não há
desculpa para o pecado (Mc 14:38); e até mesmo
quando admitimos a possibilidade de haver consequências pelos nossos erros,
achamos que isso só vai atingir a nós mesmos como se estivéssemos sozinhos no
barco, ingenuamente confundindo prestação individual de contas para a salvação
(Rm 14:10-12) com responsabilidade pessoal a
nível material (Js 7:20,24,25[1] [2]
[3]
[4]).
Por essa razão, devemos sempre refletir sobre qual pode ser nossa parcela de
culpa sobre a tempestade que está a ponto de submergir a todos a nossa volta (Sl 69:6).
2 - Dormindo na hora em que deveria tomar uma atitude (1:5)
Todos clamavam aos deuses em que eles
acreditavam e corriam desesperadamente na tentativa de fazer o que estivesse a
seu alcance para evitar que o pior acontecesse. Na busca por uma solução até
seus bens materiais foram jogados fora. Mas, enquanto isso, Jonas estava
deitado no porão dormindo profundamente. Era essa a tranquilidade de um servo
de Deus que tinha confiança no livramento ou a certeza da salvação da sua alma?
Não! Era essa a irresponsabilidade de quem, mesmo sabendo que estava em desobediência,
permanecia acomodado, totalmente alheio ao que se passava a sua volta.
Muitas vezes surgem problemas em nosso
ambiente familiar, ministerial ou profissional e, enquanto todos correm
desesperadamente tentando resolve-los, nós simplesmente procuramos cuidar de
nosso conforto como se não tivéssemos nada a ver com aquilo (Mc 14:33,34,37). Jamais devemos ignorar o que acontece
a nossa volta. Mesmo que tudo nos pareça bem, antes de nos deitarmos no porão, devemos
procurar saber se o mar não está mais agitado do que o normal e,
principalmente, o que podemos fazer para ajudar a buscar uma solução (At 27:21-25[5] [6]).
3 - Sendo despertado por aqueles que não servem a Deus (1:6)
Descendo ao porão, o capitão o encontrou
dormindo e o despertou imediatamente. Imagine seu constrangimento: os ímpios
invocando aos falsos deuses pagãos enquanto ele, que conhecia ao Deus
verdadeiro, estava dormindo e foi acordado por um deles pedindo que invocasse
ao Senhor. Aqueles homens não conheciam Jeová, mas acreditavam que se o profeta
orasse, um milagre aconteceria. No entanto, devem ter estranhado sua calma e
falta de atitude.
Uma das coisas mais tristes e vergonhosas é
quando somos lembrados e cobrados pelos ímpios sobre nossa posição diante de
Deus. Não há como esconder o que temos, pois carregamos um nome muito forte: o
cristianismo; segmento esse o qual todos sabem que uma de suas principais
características é a manifestação de milagres (Lc 10:19;
Mc 16:17,18). O que precisamos ter em mente é o fato de que
independentemente da forma como o Senhor nos use, os que nos observam esperam
de nós pelo menos uma palavra nos momentos de dificuldade; sendo embaixadores
de Cristo, como o temos representado diante dos homens (Mc 9:17-19; 4:38-40)?
4 - Tendo a sua culpa revelada por Deus (1:7)
Eles tiveram uma ideia que era comum entre
os pagãos em situações de dúvida: lançar sortes para saber o motivo de algo. A
Bíblia não declara como seria isso, mas, baseando em dados históricos,
acredita-se que, acompanhadas de uma oração, eram jogadas pedrinhas ou lascas
de madeira nas quais haveriam os nomes ou algum símbolo que representasse cada
pessoa ou então era feito uso de algum outro tipo de jogo conhecido na época.
Mas a questão principal é que não importa como isso tenha sido realizado, Deus aproveitou
dessa crença e fez uso dela para lhes revelar a verdade.
Como cristãos, um dos nossos maiores erros
é subestimarmos a fé alheia, acreditando que por eles não serem servos de Deus,
o Espírito Santo não possa lhes revelar nada a nosso respeito. O Senhor tem
seus modos de agir e, em nome da sua soberana justiça, muitas vezes nos
surpreende (Et 2:21-23[7]; 3:5,6; 6:3,6-11; 7:6,7,10; 8:7,8[8] [9]
[10]
[11]).
Tudo o que temos em oculto, principalmente o que interfere na vida de outros,
se necessário, é de alguma forma revelado a quem de direito (Na 1:3a; Mc 4:22). Por essa razão, melhor é
que vivamos exemplarmente de forma que nada tenhamos a esconder de ninguém (1ª Co 10:32).
5 - Tendo suas falhas apontadas e sendo questionado sobre suas
obrigações (1:8)
Agora, como a sorte havia lhe declarado
culpado, ele se viu diante de uma comissão de interrogatório e precisava dar
explicações. Basicamente, eles queriam saber quem ele era, o que fazia e de
onde vinha; mas o que importava isso se a embarcação estava para se afundar? Talvez
acreditassem que essas informações pudessem ajuda-los a saber como invocar seus
deuses para resolver o problema, ou até mesmo toda essa confusão expressasse
apenas uma reação de desespero de pessoas que estavam prestes a morrer. Seja
qual fosse a razão, o fato é que sua rebeldia causou grandes transtornos a
pessoas inocentes.
O que estamos causando na vida das pessoas
a nossa volta? O que estamos provocando no sentido emocional, financeiro, moral
e espiritual de nossos familiares, parentes, amigos, colegas de escola e
trabalho, vizinhos e irmãos da igreja? As reações que provocamos são reflexo de
nosso caráter pessoal e de nosso nível espiritual (2ª
Co 8:21). Pessoas que não se importam com o bem-estar alheio são
egoístas e não podem esperar com isso que serão bem vistas pela sociedade em
geral (Gl 6:2,3,7).
6 - Se identificando como servo de Deus (1:9)
Diante daquela pressão, ele precisou se
identificar. Não tinha mais como permanecer escondido ou continuar
negligenciando sua responsabilidade naquela situação. Ele apenas revelou de
onde vinha e qual era a sua fé. Provavelmente acreditava que nada poderia fazer
para resolver aquele problema, mas, mesmo assim, falou do seu Deus e mencionou
o seu poder citando a criação da terra e do mar. Talvez tenha pensado que essa
fosse sua última “pregação”. Que tragédia para um profeta: morrer tendo que se
explicar por também causar a morte de vários inocentes! Era essa a missão que
Jeová lhe tinha dado? Essa pergunta deve ter martelado em sua mente. Ele sabia
que estava encrencado, só que não negou sua fé e nem tentou inventar desculpas
que amenizassem sua responsabilidade.
Há momentos em que podemos ser levados a
falar de Deus mesmo sem querer. E é nessas horas que o crente precisa ter
argumentos, os quais não se resumem apenas na narrativa de sua fé, mas também
em testemunho de vida (2º Rs 4:9,10). O que
fazer quando somos pressionados numa dificuldade ou questionados de alguma
forma? A melhor coisa é lembrar quem você é e fazer uso de sua identidade
cristã (Jo 4:16-19).
7 - Tendo a consciência despertada diante do problema (1:10)
Diante da revelação da verdade, aqueles
homens ficaram atemorizados, o que demonstra que eles já haviam ouvido falar do
Deus de Israel e acreditavam em seu poder. A sinceridade de Jonas, obviamente,
os levou a refletir espiritualmente. Tanto o profeta quanto os marinheiros
estavam diante de uma grande oportunidade que pode ter sido o fator
determinante que os tenha levado ao arrependimento de seus pecados.
Nosso maior problema é questionar as
dificuldades em vez de encará-las como uma oportunidade de conserto e recomeço.
Diante de um grande prejuízo, o mais fácil é murmurar e até mesmo abandonar a
fé, sendo que, na verdade, as adversidades devem servir para aumentar nosso
temor e consciência da dependência de Deus (Sl 13:1,5,6).
8 - Sendo cobrado pelos seus erros (1:11)
“O
que te faremos nós para que o mar se acalme?”. Eles foram bem diretos e
objetivos ao lhe cobrarem por sua responsabilidade diante da tempestade que,
além de ter causado muitos prejuízos materiais, estava prestes a destruir a
vida de todos que nada tinham a ver com sua fuga. Como será que ele se sentiu
naquele momento?
Nossas fugas ou erros nos proporcionam
conforto ou prazer nos momentos em que os cometemos (Lc
15:11-13[12]),
mas suas consequências levam a prejuízos, tanto em sentido material quanto
moral, - principalmente quando envolve
pessoas inocentes - que significam grandes perdas e a exposição à vergonha
(Lc 15:14-19[13]).
9 - Assumindo a responsabilidade (1:12)
Com a situação no ponto em que chegou,
Jonas tomou uma atitude sensata, embora inesperada e aparentemente imprópria.
Pedir para ser lançado ao mar não seria suicídio? Além do mais, como ele sabia
que isso resolveria o problema? Não sabemos o que se passava na mente dele, no
entanto, ele demonstrou ter sido coerente fazendo uso de uma tentativa - a qual lhe parecia ser a última - de
acalmar a fúria de Jeová ou, pelo menos, mostrar aos marinheiros, antes que
todos morressem, que ele estava arrependido e morreu como um homem dignamente
justo.
Por mais que se tenha errado, nem tudo está
perdido; pois assumir a culpa e apresentar uma solução, ainda que pareça
inviável ou absurda, serve para mostrar sua disposição em resolver o problema (Lc 19:7-9[14]).
Aos homens, sua proposta pode parecer mais um ato incoerente gerado pelo
desespero, mas Deus contempla seu coração e pode ter misericórdia
correspondendo à sua fé (1ª Co 2:14,15).
10 - As pessoas tentam ajudar, mas não podem (1:13)
O capitão do navio, juntamente com seus
marinheiros, parece ter ignorado a inesperada resposta de Jonas e recusado sua
incoerente proposta. Eles poderiam, até por raiva, tê-lo realmente lançado ao
mar, mas preferiram remar, assim tentando salvar a todos. Mas quanto mais
lutavam contra as ondas, mais o mar se embravecia contra eles.
Há momentos em que por mais que as pessoas
tentem, não conseguem ajudar; e, se persistirem, os problemas se voltam contra
elas. É preciso compreender que tudo tem um limite e que nem todos podem ser
ajudados (2ª Ts 3:14,15); pois, muitas vezes, a
melhor ajuda é deixar o pior acontecer porque é o próprio Deus quem está
tratando com aquela pessoa (1ª Co 5:5).
11 - A preocupação na hora de uma difícil decisão (1:14)
Aqueles homens não eram servos do
verdadeiro Deus, mas tinham fé e acreditavam no que o profeta havia falado.
Porém, ainda assim, não queriam ser vistos como criminosos e nem como
pecadores, pois temiam as consequências disso. Então, na incerteza dessa
atitude, clamaram ao Senhor rogando por misericórdia e exaltaram a sua
soberania.
Em momentos de difíceis decisões, quando
não há tempo para pensar em outras alternativas, não existe outra coisa a fazer
a não ser clamar pela misericórdia pedindo a Deus que nos perdoe caso estejamos
errados, mas assumindo que em nosso pequeno entendimento não pudemos
compreender qual seria a decisão correta. Por isso, para o cristão, é essencial
sempre pedir a Ele por discernimento espiritual (Hb
5:13,14). Dúvidas são consequências da falta de intimidade com o Senhor,
e isso é tanto em relação ao conhecimento da Palavra quanto em relação à sua
busca por meio da oração (Jr 33:3).
12 - Uma solução drástica para o problema (1:15)
No ponto em que a situação tinha chegado,
não havia outro jeito a não ser “se livrarem” de vez do problema. Essa não era
a solução que eles queriam, pois relutaram insistentemente contra ela jogando a
carga ao mar e remando bravamente. O que podemos imaginar que se passava na
mente daqueles homens era uma mistura de medo e dó, mas essa era a última
alternativa. Certamente foi grande o espanto ao verem que no mesmo momento a
tempestade se acalmou; dessa forma acabaram de constatar que o Deus de Israel é
de fato o verdadeiro Deus.
Se livrar de algo ou de alguém pode ser
muito difícil e até doloroso, mas há momentos em que isso é necessário para
evitar problemas maiores. Um ato de renúncia nunca é fácil, mas isso faz parte
dos mandamentos cristãos (Mt 16:24). Nossas
estratégias de alívio de carga, nossos braços e nossa habilidade com os remos
podem nos fazer sobreviver em meio a tempestade por um tempo, mas somente a
eliminação da causa do problema tem o poder de cessar a fúria do mar. Renunciar
também consiste num ato de fé, situação essa em que Deus se mostra mais
presente em nossa vida (Hb 11:1,6,8).
13 - Um propósito de salvação em meio ao seu sofrimento (1:16)
Tomados por grande temor, aqueles
marinheiros se puseram a oferecer sacrifícios ao Senhor. A Bíblia não relata o
que aconteceu com eles após esse fato, mas podemos deduzir que passaram a reconhecer
a Jeová como o verdadeiro Deus.
Muitas vezes acontecem adversidades em nossa
vida que não conseguimos compreender, porém, independentemente da causa ter
sido nossa desobediência ou não, o Senhor pode reverter a situação e
transformar o sofrimento em bênção, principalmente a bênção da salvação (At 16:27,28,30-32). É óbvio que essa não é uma prova da
veracidade da “doutrina da predestinação[15]”,
como creem alguns, pois cada caso é um caso e os propósitos divinos estão muito
acima do nosso entendimento (Is 55:8,9).
14 - Um livramento inesperado por meio do castigo (1:17)
Tentemos imaginar a sensação física e
emocional de Jonas quando deixou de sentir as mãos dos marinheiros que o
levantaram e começou a ter um calafrio com seu corpo em queda livre até percebe-lo
tocando e afundando nas águas frias do mar mediterrâneo e, de repente, sem
entender o que estava acontecendo, se ver sendo abocanhado e engolido por um
grande peixe. Deve ele ter pensado que esse fosse o seu trágico fim; pelo menos
nos primeiros momentos, ele não deve ter imaginado que poderia sair dali com
vida.
Nem sempre o livramento vem com aparência
de salva-vidas como imaginamos, pois, muitas vezes nosso Salvador nos dá uma
apertadinha nas entranhas de algum peixe para valorizarmos mais nossa liberdade
quando sairmos de lá (Lc 7:41-43,47). Não foi o
amor a Deus que levou Jonas para lá, mas foi o amor de Deus que o colocou lá (Hb 12:6,7).
[1]Acã: Significa “Perturbador”. Foi um dos
soldados da tribo de Judá. Havia desrespeitado a palavra de Deus durante a
batalha de Jericó (Js 6:18,19). Em vez de destruir as coisas proibidas e
entregar os metais preciosos para o tesouro de Deus, ele levou algumas coisas
para a tenda dele. Escondeu uma capa babilônica, um pouco mais de 2 kg de prata
e cerca de 500 gramas de ouro. A consequência foi muito grave: além dos 36
homens mortos na batalha, ele e toda a sua família com todas suas posses foram
destruídas.
[2]Zerá: Significa "Broto" ou
"Nascente". A Bíblia relata a existência de seis homens com esse
nome: 1) um filho de Reuel e neto de Esaú, um dos nobres dos edomitas (Gn
36:13); 2) irmão gêmeo de Perez, filhos de Judá e Tamar; descendentes são chamados
de zeraítas, ezraítas e izraítas (Gn 46:12); 3) filhos de Simeão; também
chamado de ‘Zoar’ (1º Cr 4:24); 4) um levita gersonita, filho de Ido de Adaías
(1º Cr 6:41); 5) o etíope ou cuxita, invasor de Judá no reinado de Asa que
derrotou os invasores. Provavelmente o mesmo que o rei egípcio Ursaken I,
segundo rei da 22a. dinastia egípcia, ou, talvez, mais provavelmente Usarken
II, seu segundo sucessor (2º Cr 14:9-15); 6) um líder edomita (Ne 14:24).
[3]Cunha: Barra.
[4]Vale de Acor: Significa "inquietação",
"distúrbio"). É o vale onde Acã e sua família foram apedrejados (Js
7:2-26).
[5]Creta: Ilha do mar Mediterrâneo (At
27:7-21). Nessa ilha Paulo e Tito fundaram uma igreja (Tt 1:5-14).
[6]César: Nome de uma família romana, da qual
Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, "César" se
tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc 20.25). No Novo Testamento
são mencionados quatro césares: Augusto, Tibério, Cláudio e Nero.
[7]Eunuco: Homem castrado que servia de guarda
das mulheres do seu dono (Et 2:3). Eram também chamados de eunucos alguns altos
funcionários de confiança dos reis, quer esses funcionários fossem castrados ou
não (At 8:27). Tradicionalmente, no Oriente é um guardião de mulheres,
principalmente nos haréns. Muitos já nascem com problemas congênitos - um mal
desenvolvimento dos testículos - proporcionando baixa ou nenhuma potência
sexual impossibilitando uma vida conjugal normal e a geração de filhos. Os que
nascem nessa condição podem ser considerados transexuais, porém, isso nada tem
a ver com homossexualismo ou opção sexual.
[8]Ester: Significa "Estrela". Prima
e filha adotiva de Mordecai (Mardoqueu). Ela é a personagem central do livro
que recebeu o seu nome (Et 2:15). Uma judia que se casou com o rei Assuero logo
após sua separação da rainha Vasti. Apelou ao rei pelo livramento dos judeus,
os quais haviam sido sentenciados à morte por um ministro chamado Hamã.
[9]Mardoqueu: Significa "Pequeno
Marduque", um deus babilônico. Primo e pai adotivo de Ester, que havia
sido deportado de Judá para Susã (Et 2:5-7).
[10]Assuero: Na Bíblia são encontrados dois
homens com esse nome: 1º) Pai de Dario, o medo (Dn 9:1); 2º) Nome hebraico de
Xerxes, rei da Pérsia, que reinou de 485 a 465 aC. (Ed 4:6) e se casou com
Ester (Et 2:1-18).
[11]Hamã: Um ministro do rei Assuero da Pérsia
e quis exterminar o povo judeu que ficara sob tal domínio após a queda da
Babilônia. Hamã manifestou essa intenção quando um judeu chamado Mardoqueu recusou-se
a prestar honras ao rei Assuero e aos deuses persas. Hamã conspirou contra
Mardoqueu e planejou o massacre do seu povo (judeus). É neste contexto que Hamã
consulta o deus Pur; logo depois, Hamã vai até a presença do rei para
convencê-lo do massacre, alegando que os judeus eram um grande povo que não
respeitava os decretos do rei. O rei, então, é enganado, e lança o decreto do
extermínio (cujo texto só é encontrado na versão grega), marcado para o dia 13
de Adar, o duodécimo e último mês do calendário hebraico. É a partir daqui que
se cria uma grande tensão. Mas, graças à Rainha Ester, o massacre foi impedido
e Hamã acabou pendurado juntamente com toda a sua família na forca que ele
havia preparado para Mardoqueu. Os judeus comemoram aquela data como o feriado
do Purim.
[12]Dissolutamente: Desregradamente: sem regra;
sem controle, sem limites. Com lascívia, perversão, imoralidade.
[13]Bolota: Alfarroba (vagem grande
produzida pela alfarrobeira. Sua polpa, doce e nutritiva, é usada como alimento
para animais, inclusive os porcos).
[14]Zaqueu: Chefe dos publicanos um funcionário público muito mal visto por ser
cobrador de impostos do Império Romano. Teve um encontro histórico com Jesus (Lc
19:1-10).
[15]Predestinação: Escolha; destinação; eleição (Rm 8:29-30; Ef
1:5,11; 1ª Pe 2:9,10).
Expressões referentes à Igreja de modo coletivo e não individual.
Olá irmão Jonas, muito bom mesmo o seu post, parabéns e que o Senhor continue iluminando sua mente com o seu Espírito para que continue expondo a Palavra do Senhor de maneira contundente. Um abraço em Cristo.
ResponderExcluirColocamos o nosso Blog a sua apreciação: http://comoagradecer.blogspot.com
A paz, irmão Flávio. Obrigado pelo incentivo. Parabéns pelo seu blog; muito bem elaborado. Que Deus continue te abençoando grandemente.
ResponderExcluir