A necessidade de um planejamento financeiro é mais do que clara, pois,
pela falta do mesmo, muitas famílias estão em crise - não só financeira, mas também em outras áreas - provocada por uma
cegueira de seus cabeças (homem e/ou mulher), os quais, levados por impulsos
consumistas ou até pela “fé”, de repente se veem atolados em dívidas e sem
condições de suprir os gastos necessários durante o mês. A falta de controle
que leva a pessoa a gastar mais do que ganha, como também a despreocupação com
o futuro, as quais, muitas vezes, por muitos cristãos, são confundidas com
doutrinas relacionadas à provisões divinas, na verdade, nada têm a ver com a
fé, pois a Bíblia as classifica simplesmente como imprudência (Lc 14:28-32). A causa disso é o desinteresse na busca
pelo conhecimento por meio da autêntica interpretação do conteúdo dos textos
sagrados, o que depende de análises contextuais considerando cada detalhe,
preferencialmente, sob a orientação de líderes ministeriais sérios e preocupados
com o bem-estar da família.
Antes de analisar como se deve planejar as finanças de uma casa, é
importante ressaltar que tal atitude não se trata de falta de fé ou confiança
em Deus, mas sim de um cuidado preventivo em relação a um futuro incerto no mundo
em que vivemos, o qual não nos permite saber com antecedência o que vai
acontecer. Quero ainda deixar bem claro que não sou adepto da “Teologia da
Prosperidade”, ideologia essa que repudio e combato com veemência por
reconhecer que o Evangelho não nos dá promessas ou garantias de enriquecimento
material, mas sim espiritual. O que defendo é que o cristão não se entregue à
miséria encarando a pobreza extrema como uma prova de fidelidade à Deus, pois
atitudes como essa, não somente privam a família da satisfação das mais básicas
necessidades, como também provocam escândalos diante dos ímpios. Então, de
acordo com esses princípios, façamos aqui uma análise cuidadosa do verdadeiro
sentido de sete textos bíblicos que estão entre os mais citados quando se trata
sobre esse assunto:
1) Lucas 14:33[1] - Apesar
do peso transmitido pelo significado da palavra “renúncia”, é preciso
compreendermos que a interpretação das Escrituras nem sempre é ao pé da letra.
Aqui, por exemplo, Jesus não está exigindo um “voto de pobreza” para que
possamos segui-lo, mas nos alertando a coloca-lo em primeiro lugar em nossa
vida. Isso podemos entender lendo um trecho anterior do texto, nos versículos 26 e 27, em que Ele
chega a dizer que se deve aborrecer[2]
a família e até mesmo a própria vida para ser seu discípulo. Não seria
contraditório o Senhor nos colocar contra a nossa família e a própria vida
sendo que ambos são dádivas[3]
por Ele mesmo consideradas como sagradas? Por essa razão devemos entender que
aborrecer significa desagradar, ou seja: se a nossa família não concordar em
nos ajudar na Obra, ou se ao nosso próprio corpo isso parecer sacrificante, devemos
nos esforçar em servir a Ele com amor e dedicação. O termo “levar a cruz”
implica em transformação: uma verdadeira inversão nos valores entre as coisas
que antes pareciam ser mais e menos importantes para nós, mesmo sabendo que
essa mudança não será uma tarefa nada fácil. Da mesma maneira, podemos
compreender que renunciar, no sentido aqui empregado, não é necessariamente
largar, mas deixar todas essas coisas em segundo plano, para que a adoração e o
serviço prestados a Deus estejam em primeiro lugar em nossa vida. O que temos
não é nosso. Se os bens que estão em nosso poder fossem nossos, os levaríamos
conosco quando morrêssemos; em vez disso, tudo deixaremos aqui e prestaremos
contas a Deus sobre nossos atos. Por essa razão, o real sentido desse texto
consiste em nos alertar a valorizar mais o espiritual do que o material,
fazendo uso de nossas posses temporárias também em benefício da Obra do Senhor.
2) Mateus 6:19-21[4] - Nesse texto, ajuntar é sinônimo de acumular, e refere-se à
pessoas que dedicam sua vida à luta pela conquista material abandonando a busca
pelo enriquecimento espiritual. O termo acumular expressa também uma ideia de
exagero, ou seja: juntar além do necessário para viver. Jesus deixou bem claro
que os tesouros da terra são perecíveis, enquanto que os do céu são eternos.
Não se trata de uma proibição em se possuir bens, mas uma advertência a que não
deixemos que eles dominem nosso coração a ponto de os considerarmos como o
valor mais importante da nossa vida. Além de combater o exagero, o Mestre
também estava ensinando que de acordo com o lugar aonde estiver nosso amor - em Deus ou na terra -, será definido
nosso futuro eterno. Portanto, tenhamos o tanto que tivermos, mas não
coloquemos o nosso coração nisso e sim nas coisas celestiais.
3) Mateus 6:24-34[5] [6] [7] -
O versículo 24 expressa com clareza que não se trata de uma proibição quanto à
aquisição de bens, mas de uma advertência para não tornar o dinheiro como uma
espécie de deus, pois não se pode servir a dois senhores. Na sequência, Jesus
alerta quanto à desnecessidade em andarmos ansiosos em relação às coisas dessa
vida, pois o nosso Deus é quem provê todas as nossas necessidades. Na
continuação do texto, Ele enfatiza a fragilidade humana, a qual nos torna
totalmente dependentes do Criador assim como as aves do céu e os lírios do
campo, os quais não podem viver de forma independente, mas não perecem porque
Jeová criou a natureza de uma forma que todos os seres possam viver nela,
indiretamente, como sendo autossustentáveis[8].
Analisando cuidadosamente, podemos perceber que, apesar de ser uma exortação a
que aprendamos a exercer a fé para que tenhamos uma vida de plena confiança
nEle, não se trata de uma ordem ou permissão ao comodismo ou uma proibição à
aquisição material, mas sim um encorajamento para que trabalhemos visando
primeiramente o lado espiritual. O versículo 33 enfatiza bem esse sentido,
mostrando que devemos buscar primeiro,
e não unicamente, o Reino. No verso
34, embora pareça contrariar qualquer atitude de planejamento financeiro, o que
Ele está dizendo, simplesmente, é que não devemos andar inquietos, ou seja,
ansiosos, pelo que vai acontecer, pois o que tiver de vir, virá. A ansiedade é
um perigo e provoca doenças; o melhor remédio contra isso é a paz proporcionada
pela confiança no Senhor. Isso significa que, independentemente de nosso
preparo humano, não podemos evitar os dias maus, por isso, devemos estar
confiantes em Deus sabendo que essa fé em seu cuidado por nós é o que vai nos
sustentar nos momentos de dificuldade.
4) Lucas 12:15[9] -
Esse texto nada mais é do que um aviso sobre os perigos da avareza. Aqui o
grande Mestre estava repreendendo um homem que, em vez de segui-lo, somente
aproximou-se dEle na intenção de lhe pedir para resolver um problema de
conflito familiar, pois, ao que parece, seu irmão não estava querendo repartir
sua herança com ele. Embora Jesus seja justo, fez questão de mostrar que sua
missão na terra não seria resolver
questões financeiras e até demonstrou certa indignação diante do pedido daquele
herdeiro e, em seguida, ao falar que o importante em nossa vida não é a
abundância daquilo que possuímos, contou uma parábola[10]
sobre um homem muito rico, o qual dedicou toda sua vida a ajuntar bens
materiais e, quando a morte chegou, todas as suas riquezas não puderam
salvá-lo. Mais uma vez, vemos aqui que o problema não é possuir dinheiro, mas
sim viver apenas em função dele tornando-se uma pessoa avarenta.
5) Lucas 18:25[11] -
Aqui estamos nós diante da famosa polêmica do camelo e o buraco da agulha. Mas
antes de entender isso, observemos bem a situação: Em meio a uma grande
multidão, depois de pregar e abençoar as criancinhas, Jesus ainda encontrou
tempo para dar atenção e responder aos questionamentos de um jovem rico que,
apesar de ser um grande conhecedor e praticante da Lei, ainda não tinha
conseguido entender o que é de fato o Evangelho. Ele mostrou que fazia tudo
certinho, então o Mestre resolveu lhe aplicar um “teste” para lhe mostrar que
seu coração não estava no Reino, mas na terra. Ao propor um desafio que o
levaria a se desprender de suas posses, vendo a tristeza esboçada por aquele
moço, Ele nos ensinou o quanto é difícil viver para Deus quando nossos maiores
projetos são espirituais e não materiais. A proposta que Jesus fez a esse rapaz
para vender tudo o que possuía e repartir com os pobres para ter um tesouro no
céu, não foi estabelecida por Ele como uma doutrina, mas sim uma questão
pessoal, pois isso era algo que o prendia. Dá para perceber que suas riquezas
eram um obstáculo quando o Senhor lhe disse: “Ainda te falta uma coisa!”; isso
demonstra que ele, embora conhecesse e obedecesse à Lei, estava preso à cobiça
e à avareza, coisas essas abomináveis aos olhos de Deus. Nesse ponto da
conversa, então, Ele cita o exemplo do camelo tentando passar pelo buraco da
agulha. Mas observemos um detalhe interessante aqui: Ele não disse que isso
seria impossível, e sim difícil. E, na sequência, ressaltou ainda que as
impossibilidades humanas tornam-se possíveis diante do poder de Deus, deixando
claro assim que a salvação é pela graça e a misericórdia divina, bastando que
façamos nossa parte não sendo escravos da cobiça e da avareza. Complementando
esse discurso, Ele afirma ainda que, para os que o seguem fielmente, há grandes
recompensas tanto na terra quanto no céu. Porém, não confundamos provisões com
riquezas materiais.
6) 1ª Timóteo 6:7-11[12] - Nessa
epístola endereçada ao jovem Timóteo, o apóstolo Paulo fez questão de alertá-lo
sobre o perigo dos falsos mestres que pregavam prosperidade material visando
ganhar dinheiro com isso - alguma
diferença dos dias atuais? -. Não se trata de uma pregação contra o
dinheiro, mas contra a cobiça e o mal uso do mesmo; isso é o que podemos
perceber através dessa afirmação bem clara e objetiva: “Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar
dele!”. Todos os bens materiais, embora sejam úteis e necessários para
nossa vida na terra, precisam ser encarados como algo temporário, os quais não
podemos deixar que interfiram em nossa vida espiritual. A prosperidade terrena
não pode ser nosso foco principal, pois conforme vemos no versículo 8, devemos
aprender a nos contentar com as provisões básicas de nosso cotidiano. Desejar
riquezas afasta o homem de Deus, porque viver em prol de conquistas o deixa
exposto às armadilhas malignas feitas para seduzi-lo, levando-o a cometer atos
pecaminosos que o levam a afundar na corrupção, tornando-o vítima de pessoas
traiçoeiras, as quais ele engana e por quem ele é enganado, ocasionando assim
grandes ruínas, tanto financeiras quanto morais e, principalmente, espirituais.
O amor - não o dinheiro em si, porque ele
é uma ferramenta necessária - se caracteriza como cobiça, por isso causa
tantos problemas. O conselho bíblico aqui é que fujamos dessas coisas e
busquemos tudo aquilo que possa nos aproximar cada vez mais de Deus. Isso quer
dizer que se formos abençoados com maiores riquezas, devemos buscar cada vez mais
estrutura espiritual para que nossos bens sejam uma bênção tanto para nós
quanto para nosso próximo, e não uma maldição que proporcione consequências
negativas.
7) Filipenses 4:11-13 - Mais uma vez o apóstolo Paulo fala sobre contentamento.
Muitos, erroneamente, interpretam isso como conformismo com a miséria, porém,
analisando os detalhes, vemos que é exatamente o contrário: ele não vivia
miseravelmente, apenas não tinha uma vida de luxo e conforto desnecessários, e
já tinha aprendido a viver dessa maneira. No versículo 12, vemos que sua vida
financeira tinha altos e baixos, mas não importando qual a situação em que se
encontrava, ele mantinha a humildade perante os irmãos e a confiança na
provisão enviada por Deus. Tanto que ele sobrevivia com a ajuda dada pela
igreja: uma contribuição incerta e de valor indefinido. Mesmo em meio a essa
instabilidade econômica, nosso querido apóstolo não entrou em desespero e nem
deixou de cumprir seu chamado por falta de condições. Sua resposta a isso foi:
“Posso todas as coisas naquEle que me
fortalece!”. Tendo muito ou pouco, nada poderia impedir seus propósitos
pessoais e seus objetivos na Obra de Deus.
Nessa breve meditação
bíblica, aprendemos que independentemente de qual seja a nossa fonte de renda,
devemos aprender a nos adaptar ao estilo de vida permitido pelos valores que
ganhamos ou podemos ganhar. O problema não está em se possuir bens materiais,
mas sim no que fazemos por meio deles. Da mesma forma, não cuidar prudentemente
daquilo que o Senhor nos dá significa falta de sabedoria, irresponsabilidade e
ingratidão. E é aí que entra a necessidade do planejamento financeiro. Sendo
assim, veja dez regras simples de como se projetar para não ser pego de
surpresa em situações imprevistas:
1.
Calcular as despesas essenciais do mês
(ofertas, alimentação, aluguel ou
prestação da casa, energia elétrica, água, telefone, internet, etc.) e ver
o que sobra. Para facilitar esse controle baixe um software, monte uma planilha
ou anote num caderninho mesmo.
2.
Do que sobra, tenha como missão guardar
pelo menos 10% numa conta bancária separada, e só retire qualquer coisa dela em
caso de emergência. O que sobrar disso é o valor permitido para os demais
gastos durante o mês.
3.
Depois de uma minuciosa pesquisa de
preços e uma choramingada por descontos, evite fazer crediário, pois os juros
embutidos nas prestações são significativos em relação ao preço original. Mas
se não der para esperar até juntar todo o dinheiro, calcule antes se o valor do
pagamento mensal não excede aquela sobra do salário considerada como o valor
permitido para os demais gastos durante o mês. E analise ainda a possibilidade
de uma demissão, considerando se a sua reserva bancária cobre o valor total
desse produto te permitindo ainda sobreviver com o restante por pelo menos uns
três meses, que o tempo médio para se obter um outro emprego.
4.
Antes de adquirir cheques ou cartões de
crédito, procure saber se essas instituições oferecem benefícios justos e
realmente úteis para você. E lembre-se: encará-los como “dinheiro fácil” é o
mesmo que colocar uma corda no próprio pescoço, pois qualquer atraso de
pagamento resulta em juros geralmente abusivos, negativação do nome em órgãos
de proteção ao crédito e constrangedoras cobranças diárias. Em caso de dúvida
em relação ao procedimento dessas empresas, procure informar-se sobre seus
direitos. Para evitar desconfortos, use esse recurso apenas no que for
necessário - e se for necessário -, e
faça um rígido acompanhamento das regras e das datas de vencimento das faturas.
5.
Exclua coisas supérfluas do orçamento;
qualquer coisa que você possa sobreviver sem isso, considere como gasto inútil.
Não é preciso deixar de se divertir, mas procure opções mais baratas ou, de
preferência, de graça. Deixe para gastar um pouco a mais com entretenimento em
datas comemorativas como aniversários, Ano Novo e Dia das Mães, dos Pais e das
Crianças.
6.
Se sobrar alguns trocados além do
orçamento, não veja como uma sobra, mais sim como um valor a mais a ser
adicionado ao fundo de emergência naquela conta bancária lá que não é para você
mexer.
7.
Em caso de um alto investimento (carro, casa, etc.), analise todas as
possibilidades com cuidado redobrado. Não feche nenhum negócio confiando na
sorte e, na dúvida, seja pessimista; pois, admitindo que é possível acontecer o
pior, dificilmente você será vítima de um descontrole financeiro ou de um
golpe. Sempre considere a possibilidade do desemprego, da ocorrência de uma
doença e outros imprevistos desse porte, como também da ação de má fé de falsos
vendedores. Lembre-se sempre: coisas muito fáceis são sempre suspeitas.
8.
Se tiver tempo e saúde, arrume uma
renda extra. Ainda que seja pouco, não deixe de ser um complemento. Incentive sua
família à isso, principalmente seus filhos. Se, desde cedo, eles trabalharem
para comprar o que desejam, aprenderão que tudo tem um preço, saberão valorizar
cada conquista dentro do lar e te ajudarão a economizar.
9.
Procure, dentro de suas possibilidades,
manter algum tipo de Plano de Saúde, preferencialmente um que inclua
Assistência Funerária. Pois as doenças, assim como a morte, não costumam avisar
antes de chegar; e nessas horas, ainda mais triste do que essas ocorrências é
depender do Governo ou de parentes e amigos.
10. Se
for um trabalhador informal, procure contribuir com a Previdência. Você pode
até ser novinho e saudável agora, mas certamente vai precisar se aposentar um
dia. E também, antes disso, pode adoecer ou sofrer um acidente e passar um
período sem poder trabalhar. Além do mais, quando o Papai do Céu te buscar, sua
viúva e seus filhos vão precisar de um sustento.
As regras de planejamento
vão muito além disso, porém, esses são os primeiros passos para uma vida
financeira bem equilibrada. Para um crente, o essencial para colocar tudo isso
em prática é a obediência e a manutenção da comunhão com Deus por meio da oração
e da Palavra para obter sabedoria em tudo aquilo o que for fazer. A grande
razão de muitos fracassos de alguns crentes é justamente a empolgação causada
pela ansiedade que os levou a tomar decisões sem consulta à direção de Deus. E é
muito importante saber que pedir a direção de Deus não é lhe dizer: “Senhor, esse é o meu projeto. Me abençoa
nisso. Amém!”; isso não é pedir direção, mas sim querer direcionar o Senhor
a fazer a tua vontade. Pedir direção é dizer: “Senhor, eu tenho um desejo no meu coração e um projeto para executá-lo;
no entanto, tu sabes o que é melhor para mim. Seja feita a tua vontade; tão somente
lhe peço que, se tiver outro plano para minha vida, me oriente para que eu não
venha a tomar nenhuma atitude errada!”. Jeová muito se agrada quando confiamos nossa
vida e suas mãos (Sl 37:5)! O próprio Senhor
Jesus nos ensinou a compartilhar nossos projetos com Ele dessa maneira (Mt 6:10,11)! No demais, peçamos sabedoria para não
errar (Tg 1:5). Você o tem convidado para se
assentar à sua mesa de planejamento (Tg 4:13-16[13])?
[1]Renunciar: Deixar para trás (Lc 14:33; Tt
2:12). Esquecer os interesses próprios (Mt 16:24).
[2]Aborrecer: Desprezar (Gn
29:33). Sentir horror; detestar (Lv 19:17), desgostar (Fp 3:1).
[3]Dádiva: Dom, presente,
donativo.
[4]Minar: Cavar,
escavar. Abrir, arrombar, destruir.
[5]Mamom: É um termo
derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria
das vezes. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica
"Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro".
Mamon não era o nome de uma divindade, como muitos pensam, e sim um termo de
origem hebraica que significa dinheiro, riqueza, ou bens materiais. Jesus, no
Evangelho, utiliza a palavra quando afirma que não é possível servir simultaneamente
a Deus e a Mamon (Lucas 16:13).
[6]Côvado: Medida padrão de comprimento
igual a um pouco menos de 45 centímetros (44,44 cm) (Gn 6:15). É igual a 2
palmos. É a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio. Em Ezequiel o
côvado mede 51,8 cm (Ez 43:13). É a distância entre o cotovelo e a ponta do
dedo médio.
[7]Solícito: Ativo,
cuidadoso, diligente. Prestadio. Apreensivo. Inquieto. Delicado. Muito amável.
[8]Autossustentável: Capaz de sustentar-se por si mesmo.
[9]Avareza: Apego demasiado e sórdido ao
dinheiro; desejo imoderado de adquirir e acumular riquezas. Mesquinhez,
sovinice. Ciúme.
[10]Parábola: Originária
do grego parabole, significa narrativa curta ou apólogo, muitas
vezes erroneamente definida também como fábula. Sua característica é ser
protagonizada por seres humanos e possuir sempre uma razão moral que pode ser
tanto implícita como explícita. Ao longo dos tempos vem sendo utilizada para
ilustrar lições de ética por vias simbólicas ou indiretas. Narração
figurativa na qual, por meio de comparação, o conjunto dos elementos evoca
outras realidades, tanto fantásticas, quando reais. Eram as histórias
geralmente extraídas da vida cotidiana utilizadas por Jesus
Cristo para ensinar aos seus discípulos. Segundo Marcos 4:11-12, eram
utilizadas por Jesus para que somente seus discípulos as entendessem
plenamente. Este gênero já era utilizado por muitos dos antigos profetas.
[11]Agulha: É o nome dado a
um buraco feito numa muralha por onde pode se passar objetos, pequenos animais
e, com certa dificuldade, até pessoas quando os portões estão fechados. Para um
camelo passar por ela tem que se espremer muito (Lc 18:25).
[12]Cobiça: Forte desejo de
conseguir alguma coisa. Ânsia ou ambição de honras ou
riquezas. Avidez. Concupiscência.
[13]Presunção: Opinião geralmente infundada ou exagerada de si
mesmo; de suas próprias qualidades; pretensão; fatuidade; vaidade; afetação.
Jactância.
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