Mateus 16:21-23a - “[...] começou
Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer
muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser
morto, e ressuscitar ao terceiro dia. 22E Pedro, tomando-o de
parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo
nenhum te acontecerá isso. 23Ele, porém, voltando-se, disse a
Pedro: Para trás de mim, Satanás, [...]”
Muitos pregadores têm empolgado o público gospel com a infundada
teoria de que houve festa no inferno quando Jesus foi crucificado. Mas o que há
de errado com isso? Primeiramente, a crucificação de Cristo foi o concretização
da derrota de Satanás e, em segundo lugar, o inferno nem sequer foi inaugurado,
assim sendo não pode ser a casa do Diabo como pensam alguns. Então,
esclareçamos esses fatores à luz da Bíblia.
Conforme descrito no texto bíblico aqui
exposto, Satanás agia até por meio de pessoas próximas de Jesus numa tola
tentativa de fazê-lo desistir da cruz. Isso porque ele sabia que esse
sacrifício representava a vitória da Igreja sobre ele (Cl 2:13-15). Vários relatos mostram
o quanto ele tentou impedi-lo de cumprir sua missão: após seu nascimento, por
meio de Herodes, procurou mata-lo (Mt 2:1-3,16); o tentou achando que
conseguiria faze-lo pecar (Mt 4:1-11); durante a própria crucificação, induziu pessoas a incitá-lo a descer
da cruz (Mt 27:39-44). Se havia alguém que não tinha interesse nessa crucificação, esse
alguém era Satanás, pois o mesmo já havia recebido uma “promessa” sobre ela lá
no jardim do Éden (Gn 3:15). Resumindo, ele sabia que aquela morte não seria seu fim, pois sua
ressurreição era certa e ela resultaria na grande vitória de todos aqueles que
nEle cressem (Hb 2:14,15; Jo 3:16). Quanto ao inferno, ele será inaugurado no Juízo Final (Ap 19:20; 20:10); assim sendo, o
Diabo e seus demônios não vivem lá, mas sim nas regiões celestiais (Ef 2:2; 6:12) - não confundir com o céu - pois eles são
espíritos e precisam de um corpo para agir (Mt 12:43). A crucificação é motivo
de festa sim, mas para nós e não para o inimigo; nem ele seria tão idiota pra
comemorar a própria derrota.
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