Segundo os mais conceituados dicionários da
língua portuguesa, o “amor[1]”
é definido como um “sentimento que impulsiona
as pessoas para aquilo que lhes parece belo, digno ou grandioso; uma grande
afeição de uma pessoa por outra”, e, espiritualmente falando, uma das melhores
referências bíblicas que temos sobre isso se encontra em Jeremias 17:9, aonde está escrito o seguinte: “Enganoso é o coração[2], mais do que todas
as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”, assim mostrando o perigo
a que esse sentimento nos expõe; e um detalhe ainda mais interessante está no versículo 10 que diz: “Eu, o Senhor, esquadrinho[3] o coração e provo os rins[4]; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e
segundo o fruto das suas ações”, mostrando o quanto realmente
é arriscado se entregar a sentimentos carnais.
O amor vai muito além de qualquer
sentimento passageiro ou incompatível com sua personalidade[5];
no que se refere ao relacionamento entre um casal é preciso haver de ambas as
partes desejo, carinho e cuidado: fatores esses que chegam a causar a sensação
de uma necessidade de estarem juntos sem que nada ou ninguém seja capaz de
substituir aquela pessoa. O sucesso no amor carnal depende muito do amor
espiritual: a forma como você zela pelas coisas de Deus, também se reflete na
forma como Ele cuida das tuas coisas, inclusive do teu coração. O amor também é
mutável[6]
e findável, ou seja: ele pode aumentar, diminuir e também deixar de existir;
por isso é necessário sermos desprendidos, o que significa não se apegar demais
a alguém e, se necessário, ter facilidade para esquecer. O único amor que não
passa por essas transformações é o amor divino. Porém, isso não significa que
Ele não nos permita sofrer as consequências dos nossos próprios erros (Rm 1:24-26[7] [8]);
não generalizadamente, isso explica o por quê de tanta gente estar sofrendo por
razões sentimentais.
Com isso, temos que entender que nem sempre
o que sentimos é verdadeiramente amor e que, por essa razão, em vez de ouvir a
tal da “voz do coração”, também para questões sentimentais precisamos buscar
discernimento para não errar, ou seja: orientação divina para sabermos
diferenciar entre amor e paixões[9]
passageiras, as quais são: admiração, atração física, necessidade afetiva ou
interesse por conveniência. Para não ser vítima - ou vilão - dessas paixões é
preciso antes saber como identificá-las, então vamos analisar a cada uma
separadamente:
Admiração:
É muito comum, principalmente entre adolescentes e jovens, deixar-se levar pela
apreciação a alguém devido a sua inteligência ou habilidades especiais em
alguma atividade que exerce, ou pela simpatia deste em relação a eles. Muitas
pessoas se apaixonam por colegas de escola, de trabalho e também da igreja,
como também por seus líderes, professores e até pastores e demonstram reações
até “sem noção” por cantores e pregadores; tal desvio de conduta cristã,
infelizmente, tem sido considerado normal no cenário “gospel” atual. Confundir
esse sentimento com amor é um grande engano, pois pessoas que têm nossa
admiração, por vezes, nos decepcionam e também não correspondem a atenção que
lhes prestamos. Com relação a isso, a Bíblia nos orienta a não por nossa confiança
em ninguém e nem em nós mesmos (Jr 17:5,6[10])
e a guardar o coração, porque de nossos sentimentos - ou pensamentos -, depende o sucesso ou o fracasso (Pr 4:23). Assim podemos concluir que nãos são as
aparentes boas qualidades de alguém que definem se essa pessoa serve para você
ou não, mas a retribuição que ela lhe dá fazendo por merecer sua atenção. Lidar
com esse tipo de “paixonite”, muitas vezes, não é fácil, mas o único jeito é
aprender a definir as prioridades que devem ocupar espaço em sua mente, controlando-a
para não confundir admiração por alguém bem-sucedido ou que simplesmente lhe
trata bem com a possibilidade de um feliz relacionamento futuro.
Atração
física: Essa sempre foi e continua sendo uma das principais razões dos
problemas entre casais. Muitos cometem esse gravíssimo erro ao escolher alguém
para se relacionar: em vez de pedir sabedoria a Deus e analisar o caráter moral
de uma pessoa, apenas saem por aí procurando por um “gato” ou por uma “gata”,
esquecendo-se que “gatos” geralmente apenas acariciam quando querem algo, mas
depois de satisfeitos afiam as unhas e arranham. Escolher pela aparência, além
de ser uma auto exposição ao risco de sofrimento é também, de certa forma, um
ato discriminatório contra pessoas que talvez não se enquadrem no nível de
beleza estipulado pela sociedade, mas que podem ter um belo coração e saber
retribuir verdadeiramente àqueles que os amam. O que é melhor? Dar uma chance
para quem realmente quer te fazer feliz ou se humilhar aos pés de alguém que só
quer te usar e não está nem aí com seus sentimentos, apenas porque ele tem uma
boa aparência? A segunda opção como resposta a essa pergunta é o grande motivo
de terríveis sofrimentos como, por exemplo: ciúmes, desconfiança, traição,
vergonha, complexo de inferioridade e muitos outros efeitos negativos, os
quais, muitas vezes, geram depressão[11]
que, por sua vez, pode acarretar em sérias doenças, inclusive distúrbios
mentais, que podem provocar até mesmo tragédias, pois muitos são os casos que
temos acompanhado de tentativas ou consumação de suicídios e assassinatos de
origem passional[12].
Sentimentos que possam levar ao sofrimento ou à atitudes desastrosas não provém
de Deus, mas é de origem maligna (Tg 1:14-17[13] [14]),
pois somente Satanás age por meio da mentira e do engano para destruir aqueles
que andam no caminho do Senhor: foi mais ou menos o que aconteceu com Sansão[15]
quando se apaixonou por Dalila[16].
Para escapar desse tipo de atração é preciso estar atento à beleza daquEle que
verdadeiramente te ama e sabe o que é melhor pra você. Como está o seu
relacionamento com Ele?
Necessidade
afetiva: Esse é um dos maiores perigos. Nesses casos, raramente a
pessoa tem controle sobre a situação e está totalmente vulnerável, pois seu
estado de carência atingiu um nível tão elevado que a sua autoestima abaixou
tanto a ponto de ela não se valorizar mais e aceitar a primeira oportunidade de
simplesmente ter alguém do seu lado. Isso geralmente acontece com dois tipos de
pessoas: as não consideradas bonitas e as consideradas problemáticas, que são
pessoas de comportamento subversivo[17],
portadoras de alguma doença física ou psicológica, praticantes de algo ruim no
passado ou, de alguma forma, desprovidas de capacidade, seja intelectual ou
financeira, de proporcionar um bom futuro a alguém. Pessoas que enfrentam isso,
costumam resistir por um bom tempo, mas, o ser humano não foi criado para viver
só e, conforme a idade vai avançando e ele vê todos a sua volta constituindo
família, sua sensação de solidão vai aumentando e, com ela, a vontade e a
necessidade de construir seu próprio lar. Percebendo isso, muitas pessoas
talvez mal-intencionadas ou até vítimas da mesma situação, acabam por se aproveitar
desse sofrimento e envolvendo-se afetivamente sem ter a certeza de seus sentimentos.
O resultado disso, mais cedo ou mais tarde, é a frustração amorosa e, quando
chega a ocorrer um casamento, pode significar mais um lar desfeito e mais uma
pessoa entregue à depressão. Espiritualmente, mesmo não sendo fácil, lidar com
isso é uma questão de fé e confiança no amor do Todo-Poderoso, pois somente Ele
tem poder para transformar o que for necessário na vida de alguém (Sl 113:5-9), inclusive os pensamentos e os desejos de
alguma pessoa que possa aceitar esse “problemático” do jeito que ele é e
ajuda-lo a vencer esses obstáculos. Nesse período de espera, a melhor coisa que
o servo de Deus pode fazer é servir a Ele zelando pela sua Obra (1ª Co 7:32,33). E, de maneira alguma, pense ou aceite
em assumir um relacionamento apenas para preencher esse espaço vazio.
Interesse
por conveniência: Esse é, sem dúvida alguma, o pior de todos, pois quem
o pratica está, propositalmente ou não, agindo com maldade e as consequências
para sua vítima são terríveis. Iludir alguém apenas interessado naquilo que ele
possui, não somente é um pecado que viola os princípios morais, mas também um
“assalto” covarde com o uso da mais letal das armas: a mente projetada para
seduzir (Pr 5:3,4[18]).
Como sabemos, um abismo chama o outro abismo, e, nesse caso, isso se confirma
pela série de pecados que é cometida em torno de um único objetivo: a maldade,
a mentira, a desonestidade, a cobiça, a ganância e, por fim, o roubo, e tudo
isso sem considerar várias outras coisas dependendo de cada caso. O pior é que
quem está vendo de fora, muitas vezes, percebe, mas, quando tenta alertar a
vítima, ela já está tão dominada que não enxerga nada mais além desse suposto
amor e acaba por atacar aquele que está tentando defende-la. A astúcia de quem
seduz por maldade é tão grande que chega até mesmo a afastar a pessoa de amigos
e parentes. Mas como não ser uma presa fácil desse tipo de gente? Comunhão com
Deus e muita prudência; ser direcionado por Ele nos faz andar sempre pelo
caminho certo (Sl 37:23,24). Assim aprendemos a
nunca revelar por completo os desejos do nosso coração ou os segredos e os
projetos da nossa vida e, ao mesmo tempo, “investigar” quem se aproxima de nós,
procurando saber sua origem e sua índole tentando também captar qualquer motivo
de suspeita nos mínimos gestos, palavras e atitudes.
Decepções como essas que acabamos de ver
fazem muitas pessoas acreditarem que não existe verdadeiramente o amor entre um
homem e uma mulher e, com essa incredulidade afetiva, algumas não mais querem
se arriscar em relacionamento nenhum desejando permanecer solteiras, outras se
envolvem com vários parceiros apenas para satisfazer desejos sexuais, e muitas
ainda se casam e constroem família, mas sem sentimento pelo cônjuge[19],
pois apenas querem ter uma vida normal perante a sociedade. A grande dúvida que
paira em sua mente é simplesmente a seguinte: fui sincero, fiel, carinhoso e
bondoso, e em troca recebi enganação, traição, maus tratos e sofrimento, que
motivos posso ter para acreditar em amor agora? É claro que não adianta dar uma
resposta exata à essa pergunta como se fosse uma questão matemática, afinal,
cada caso é um caso; porém, uma coisa pode ser afirmada com absoluta certeza:
fracassos acontecem em qualquer área da vida e não é uma ou algumas
experiências mal sucedidas que podem definir a impossibilidade do sucesso. Quanto
à existência do amor, com o tempo passamos a encará-lo racionalmente e a
entender que ele não é aquela coisa mágica de um inevitável encontro destinado,
em qualquer lugar do universo, de duas almas gêmeas que se completem, e que
somente elas podem dar certo quando se unirem, sendo assim impossível ser feliz
de outra forma e com outra pessoa. Isso não é amor, isso é utopia[20] astrológica[21]:
uma arma diabólica muito usada por Satanás para destruir relacionamentos,
inclusive casamentos já constituídos há muito tempo. O verdadeiro amor conjugal
nada mais é do que uma atração saudável por alguém que te complete e te
retribua da mesma forma (1ª Co 13:4-7[22] [23]).
Ele pode ser previamente destinado por Deus ou não, isso é de acordo com o seu
propósito; pois em nenhum lugar da Bíblia está escrito que não possamos
escolher nosso cônjuge. Porém, embora haja uniões que realmente sejam sem a
direção divina, isso não significa que o casal não possa chegar a ter uma vida
abençoada e se amar verdadeiramente, porque Ele jamais vai provocar a desestruturação
de um lar; no entanto, é óbvio que, inevitavelmente, cada um colherá os frutos
que plantou em nome dessa união, e isso se reflete nos mais variados problemas
que vemos em alguns casamentos.
Realmente,
como vimos, o amor existe e depende de cada um de nós o fato de praticar e
usufruir dele. Mas, mais um problema que assola as pessoas de um modo geral,
principalmente os jovens, é a manipulação que existe em torno desse sentimento
feita pela mídia que, por meio daquilo que eles chamam de cultura[24],
através de literaturas, filmes e, principalmente, da música, o usam para fazer um
verdadeiro culto à sensualidade, ao sexo ilícito, ao adultério e à tudo aquilo
que fere os princípios divinos no que se refere à moral e aos bons costumes
criados por Deus para o bem viver do ser humano sobre a terra. Com um falso
romantismo, o que vemos é uma idolatria ao corpo e à criatura, atitude essa que
consiste em abominação contra Deus, pois somente Ele deve ser adorado (Sl 115:1-3[25]).
Em decorrência disso, devido sua iniciação precoce na prática sexual, o que acontece
nos dias atuais é um número cada vez mais crescente de jovens, adolescentes e
até crianças tendo sua vida alterada por gravidez imprevista, prostituição,
homossexualismo, doenças e também adultos com casamentos ameaçados por atos de
traição. É óbvio que a culpa não é da cultura em si, mas ela serve de incentivo
estimulando a curiosidade pelo proibido. Cristãos que verdadeiramente amam ao
Senhor não o traem exaltando ao “deus da
depravação”, e sim demonstram total fidelidade a Ele não se expondo a
qualquer tipo de entretenimento que possa interferir em seu relacionamento
espiritual (Sl 101:2-4). Você está a procura do
amor? Para encontrá-lo, o primeiro passo é mostrar que ama a Deus; a partir
daí, do teu coração Ele cuida (Mt 6:33,34)!
[1]Amor: Sentimento de
apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1º Sm 20:17).
[2]Coração: Órgão que bombeia o sangue (Êx 28:29). Em sentido figurado, o coração é a
sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1º Sm 1:8) e da vontade (Sl
119:2).
[3]Esquadrinhar: Examinar com atenção e
minúcia. Investigar, pesquisar, estudar, analisar, vigiar. Procurar.
[4]Rins: Órgão do corpo que produz urina. Na cultura dos hebreus, assim como o
coração, ele era considerado como a sede dos sentimentos, das emoções, dos
desejos e da consciência (Sl 7:9; 16:7; Jr 11:20; Ap 2:23).
[5]Personalidade: Caráter essencial e
exclusivo de uma pessoa. Aquilo que a distingue de outra.
[6]Mutável: Aquele ou aquilo que muda; mudável.
[7]Concupiscência: Forte e continuado
desejo de fazer ou de ter o que Deus não quer que façamos ou tenhamos (Rm 7:8).
Desejos carnais.
[8]Infame: Que
tem má fama (Jó 30:8). Baixo; vergonhoso (Rm 1:26).
[9]Paixão: Inclinação emocional intensa e descontrolada (Rm 1:26; 7:5). Termo que
expressa grande admiração por algo ou alguém. Palavra de origem do latim
"passione" que significa "sofrimento".
[10]Tamargueira: Árvore de folhas pequenas
e flores perfumosas (Jr 17:6). Tamarix parviflora: planta com flor, pertence à
família Tamaricaceae. Planta solitária do deserto, que resiste as intempéries
daquela região, está sempre verde, serve de sombra para os navegantes e dá seu
fruto na estação certa. Sua temporada de floração entre Março e Junho.
[11]Depressão: Existem
dois tipos de depressão: a depressão mental e a depressão nervosa. A depressão
mental é uma perturbação que atinge e mente e é caracterizada pela ansiedade e
pela melancolia; e a depressão nervosa é um estado patológico de sofrimento
psíquico assinalada pelo abatimento do sentimento de valor pessoal, por
pessimismo e por desinteresse em relação à vida. Ambos os tipos também se
caracterizam pela irritação e, geralmente, são causados pelo stress, podendo
causar problemas cardíacos que podem levar até mesmo à morte. A depressão
provoca as seguintes reações no corpo humano: diminuição do calibre dos vasos
sanguíneos, elevando a pressão arterial; maior produção de fatores coagulantes,
permitindo a formação de coágulos que entopem as artérias; desequilíbrio nas
atividades do endotélio estreitando os vasos e produzindo compostos
inflamatórios; emissão de sinais que elevam a frequência cardíaca; redução no
sistema de defesa, deixando o corpo vulnerável à várias doenças.
[12]Passional: Relativo a paixão. Motivado pela
paixão.
[13]Engodado: Seduzido, enganado.
[14]Dádiva: Dom, presente, donativo.
[15]Sansão: Nazireu e juiz, célebre pela sua força física, que ele usou contra os
filisteus. Traído por Dalila, teve os olhos vazados e ficou preso. Mas, na sua
morte matou mais gente do que durante a sua vida (Jz caps. 13-16).
[16]Dalila: Significa
"Delicada". Mulher filistéia que traiu Sansão (Jz cap. 16).
[17]Subversivo: Derivado do verbo subverter: verter por baixo , fazer ruir uma estrutura,
destruir conceitos, quebrar paradigmas. Que ou aquele que pretende destruir ou
transformar a ordem política, social e econômica estabelecida; revolucionário.
[18]Absinto: Planta
de gosto amargo e ruim. Simboliza aquilo que é desagradável, como o remorso (Pr
5.4) e o sofrimento (Jr 9:15).
[19]Cônjuge: Cada
um dos esposos em relação ao outro. Quem é casado. A esposa e o esposo. O esposo para a esposa e vice-versa.
[20]Utopia: O que
está fora da realidade, que nunca foi realizado no passado nem poderá vir a
sê-lo no futuro. Plano ou sonho irrealizável ou de realização num futuro
imprevisível; ideal. Fantasia, quimera.
[21]Astrológico: Relacionado a astrologia: uma forma de magia que trata da suposta
influência que os astros têm na vida e nos acontecimentos presentes e
futuros (Is 47:13); suas práticas mais
comuns envolvem a crença em horóscopo, tarô, numerologia e outros costumes
ligados ao espiritismo.
[22]Leviandade: Procedimento irrefletido, precipitado ou sem seriedade; imprudência (Jr
23:32; 2ª Co 1:17).
[23]Ensoberbecer: Tornar soberbo. Orgulhar. Agir com vaidade.
[24]Cultura: Costume predominante em um indivíduo ou em um grupo. Conjunto de
manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou
civilização. Características humanas que não são inatas, e que se criam e se
preservam ou aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em
sociedade. Conjunto de símbolos compartilhados pelos integrantes de determinado
grupo social e que lhes permite atribuir sentido ao mundo em que vivem e às
suas ações. Complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a
lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem
como membro da sociedade.
[25]Gentio: Qualquer povo fora de Israel. Quem segue o
paganismo. Quem não é civilizado. Grande quantidade de gente. Originado
pela palavra hebraica “Goym”, é um termo usado para se referir a povos não
judeus.
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