segunda-feira, 9 de abril de 2012

Maioria dos deputados da bancada evangélica têm problemas na Justiça

A bancada evangélica em Brasília
é atualmente composta por 56
deputados federais
    Um recente levantamento comprovou que 32 dos 56 deputados federais que compõem a chamada bancada evangélica enfrenta algum tipo de processo na Justiça. Esses processos se referem à crimes como apropriação de bens ou valores públicos de forma indevida, improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha. É importante deixar claro que muitos desses casos, como ainda não estão realmente comprovados, são apenas suspeitas que devem ser apuradas e, se confirmadas, punidas com todo o rigor da lei.
O lado positivo da existência da
representação evangélica em todas
as áreas do poder público é o fato
de que, dessa maneira, são
defendidos os princípios cristãos,
travando-se uma luta contra a
aprovação de projetos malignos
como, por exemplo: aborto,
eutanásia, intolerância religiosa,
união homossexual, pena de morte
e muitas outras coisas abominadas
por Deus que não podem ser
aceitas em uma sociedade que se
diz civilizada
    Bancada evangélica é um termo que se refere aos deputados que professam a fé
cristã protestante e que foram eleitos defendendo, ou dizendo defender, causas de interesse direta ou indiretamente ligados à religião. Os deputados envolvidos em escândalos pertencem às seguintes denominações:
  • Assembléias de Deus (11)
  • Congregação Cristã no Brasil (1)
  • Cristã Evangélica (1)
  • Igreja da Graça (1)
  • Metodista (2)
  • Mundial do Poder de Deus (2)
  • Nova Vida (1)
  • Presbiteriana (5)
  • Quadrangular (3)
  • Sara Nossa Terra (1)
  • Universal do Reino de Deus (4)
    Deve-se esclarecer também que no caso das Assembléias de Deus não se trata de uma única denominação, pois existem vários pastores que montaram ministérios com esse nome.
Apesar de ter o seu lado positivo,
a mistura de política com questões
religiosas, e vice-versa, deve ser
praticada com grande cautela;
pois o poder é algo tentador e, na
maioria dos casos, acaba causando
separação entre o homem e Deus.
A Bíblia nos dá vários exemplos
disso, mostrando que quase todos
os reis de Israel se desviaram do
caminho do Senhor, e sempre foi o
povo quem sofreu as maiores
conseqüências disso
    É triste vermos a que situação a maioria de nossos representantes políticos estão chegando. Triste também lembrar que esse é um ano eleitoral e que isso significa que seremos importunados dentro de nossas congregações por "obreiros" simplismente interessados em votos. Desaprovar as campanhas eleitorais dentro das igrejas não é classificar a política como algo demoníaco, mas sim não aceitar que os púlpitos sejam transformados em palanques de promessas que nada têm a ver com o objetivo das reuniões de cultos, que são atos extremamente sagrados para quem leva as coisas espirituais a sério. Essa situação é altamente reprovada pela maioria esmagadora dos membros que repudia totalmente a mistura de interesses políticos num lugar onde o interesse maior é, ou deveria ser, a comunhão com Deus. É lamentável ver a pressão que é feita por parte de alguns pastores que usam o poder da Palavra para coagirem seus membros a votarem em seus candidatos. Isso é biblicamente injustificável, pois quando há um propósito divino em algum projeto, basta confiar no Senhor e trabalhar com sinceridade para que ele se cumpra. Em contrapartida, quando o negócio está fora da direção de Deus, acontece o que estamos vendo aí: escândalos em cima de mais e mais escândalos! O que é que a Bíblia fala sobre escândalos mesmo?

Fonte: Diversas Agências de Notícias Cristãs
Texto: Jonas M. Olímpio

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