Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD | 3º Trimestre de 2013 - Filipenses - Lição 12 | Jonas M. Olímpio
A reciprocidade a uma ato de amor é expressão de gratidão; porém, não são todos que agem dessa forma, pois muitos estão sempre prontos a pedir, mas não querem retribuir |
Leitura Bíblica em Classe
Fp 4:10-13
Texto Áureo
“Posso todas as coisas naquele que me
fortalece (Fp 4:13).”
Verdade Prática
A Igreja de Cristo deve zelar pelo bem estar de todos que a servem, a fim
de que não haja necessitados entre os filhos de Deus.
ESBOÇO DO COMENTÁRIO RESUMIDO
INTRODUÇÃO
- O amor
demonstrado pelo apóstolo Paulo à igreja filipense era recíproco; pois enquanto
ele orava e a ensinava, ela o ajudava financeiramente.
- O amor de
Paulo por sua missão era tão forte que mesmo em situação em que não houve
reciprocidade ele continuou amando (2ª Co 12:15).
I - AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA
1 - Paulo
agradece aos filipenses
- Ele tinha
um chamado específico para a Obra e , também por suas prisões, não podia depender
do trabalho secular, por isso precisava muito da igreja.
- Os irmãos
filipenses também tinham suas dificuldades, mas jamais se esqueceram daquele
que lhes ensinou o caminho da salvação (Fp 4:14-16).
2 -
Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja
- Paulo
enfrentou grandes dificuldades na fundação da igreja em Filipos; e a igreja,
depois de firmada, reconheceu seu trabalho e retribuiu ao seu amor.
- Muitos
obreiros impõem seus direitos à igreja tratando-a como devedora, mas quem
verdadeiramente ama conquista seus liderados (Fp
4:17-19).
3 - A
igreja deve cuidar dos seus obreiros
- Ministério
não é profissão! Mas há pessoas chamadas especificamente pra isso, e não há
como se dedicar se a igreja não suprir suas necessidades.
- Se o
obreiro der frutos, isso é a confirmação do seu chamado e é justo que a igreja
o ajude em todas as suas necessidades (1ª Tm 5:17,18).
II - O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO
1 - O
contentamento de Paulo
- A glória
do apóstolo não estava em si mesmo, mas em seu reconhecimento de que sua força vinha
de Deus; era isso que lhe proporcionava alegria.
- Uma das
virtudes de um fiel é admitir ser dependente de Deus (2ª Co 3:5).
2 - “Sei
estar abatido”
- A
confiança no poder, no amor e na misericórdia de Deus são fatores essenciais
para que não venhamos a desfalecer em momentos difíceis.
-
Adversidade não é derrota e sim experiência (Fp
4:12,13; 2ª Co 4:8,9).
3 - O
contentamento desfaz os extremismos
- Homens que
pregavam por inveja , contenda ou interesses já eram comuns naquela época; mas
Paulo alertava a igreja contra esses aproveitadores.
- Muitos
“obreiros” estão confundindo sustento com luxo; de nada adianta pregar
humildade e viver na ostentação do conforto (Fp
4:11; 1ª Tm 6:3-11).
III - A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO
1 -
Cristo é quem fortalece
- É possível
ter êxito se não tiver fé na sua vocação e capacitação para algum trabalho?
Nada podemos fazer se não crermos naquEle que nos chamou.
- O nome de
Deus deve estar sempre a frente; em tudo o que fazemos, toda a honra e a glória
devem ser atribuída somente a Ele (1ª Co 15:10).
2 -
Cristo é a razão do contentamento
- O fracasso
de muitos obreiros é devido a autoconfiança; muitos crescem e se esquecem que
precisam buscar força naquEle que lhes deu crescimento.
- Entendemos
nosso chamado quando nosso coração se alegra com o desejo de fazer um determinado
trabalho; isso é dado por Deus (Fp 2:13).
3 - O cumprimento
da missão como fonte de contentamento
- Como em
tudo na vida, nosso trabalho para o Senhor consiste de metas; sem traçar
objetivos, não nos sentimos incentivados a concluir a missão.
- Quando a
nossa meta é espiritual e está dentro do propósito divino, Ele a honra; por
isso, devemos trabalhar com muita seriedade (Fp
3:13,14).
CONCLUSÃO
- O que
movia Paulo a esse tão grandioso trabalho, além do amor a Cristo, era o amor à
igreja, a qual também demonstrava grande amor para com ele.
- Ainda que
o homem não retribua, o verdadeiro cristão continua amando, pois a sua relação
com Cristo sempre será recíproca (Cl 1:24; 2ª Co
12:9).
A
aplicação da disciplina na igreja é necessária, mas deve ser feita com amor
- Antes de qualquer providência, é necessário conversar com o crente que
pecou (Mt 18:15-18).
- Ele deve ser excluído da comunhão caso tenha cometido um pecado grave (1ª Co 5:1-13).
- É preciso reprovar sua atitude, mas perdoar e consolá-lo (2ª Co 2:5-8).
- Se ele não se arrepender, não se pode tratá-lo como inimigo, mas também não se deve
consentir com suas atitudes (2ª Ts
3:14,15).
- Em caso de fraqueza espiritual, é preciso sabedoria para não perdê-lo
de vez (Rm 15:1,2).
DICIONÁRIO
Abatido: Triste, enfraquecido, humilhado.
Aprazível: Que apraz, agradável, alegre. Que proporciona prazer.
Concupiscência: Concupiscência: Forte e continuado desejo de fazer ou de ter o que
Deus não quer que façamos ou tenhamos (Rm 7:8).
Generosidade: Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses
em benefício do próximo. Magnanimidade, bondade.
Nocivo: Prejudicial.
Piedade: Respeito pelas coisas religiosas e espírito de devoção (1ª Tm 4:8).
Compaixão (Ez 7:4). Fidelidade a Deus. Religiosidade.
Porfia: Contenda de palavras; discussão.
Reciprocidade: Qualidade de recíproco (correspondência de parte a parte. Se refere
a um ato ou influência que se realiza, ou troca entre dois objetos ou duas
pessoas).
Recíproco: Em que há correspondência de parte a parte. Se refere a um ato ou
influência que se realiza, ou troca entre dois objetos ou duas pessoas.
Regozijar: Encher de regozijo, de alegria.
Soberbo: Que é mais alto que outro. Que está mais elevado que outro.
Desvanecido, presunçoso, vaidoso. Arrogante, orgulhoso, soberbaço.
Vicissitude: Mudança ou diversidade de coisas que se sucedem. Inconstância dos
sucessos, uns prósperos, outros adversos. Alternativa, alteração. Instabilidade
dos acontecimentos. Eventualidade, revés.
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