segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Em Nome de Jesus!

O nome de Jesus é como a
assinatura de uma carta de alforria,
a qual serviu para nos libertar da
escravidão do pecado; porém,
essa liberdade só é concedida a
quem estiver disposto a aceitar
a graça de servir a Ele.
    Jesus[1]. O que esse nome significa pra você? Sempre inserida de forma até automática no final de nossas orações, a expressão “Em nome de Jesus!”, para muitos, mais parece ser uma frase que produza algum efeito mágico tipo “Abracadabra!”, do que realmente uma demonstração de reconhecimento e submissão àquEle que nos deu o direito de nos dirigirmos diretamente a Deus em nome dEle. Para termos uma visão mais clara sobre esse assunto, vamos imaginar o seguinte: se um empresário te dá como pagamento uma folha de cheque devidamente assinada, quando você for ao banco, após a checagem da autenticidade daquela assinatura, sendo comprovada a existência de crédito relacionada àquele nome, o caixa será autorizado pelo sistema a te entregar o valor ali descrito. O simples fato de haver um nome de credibilidade garante que o pedido emitido naquela pequena folha de papel tem que ser atendido; assim é a oração no nome de Jesus: nós somos simples seres humanos cheios de falhas, mas Ele possui crédito sem limites diante do Pai Supremo e, mediante sua “assinatura” feita com sangue no seu sacrifício na cruz, Ele deu a todos os que o reconhecerem como Salvador um “cheque” - e não entendamos isso no sentido meramente financeiro -, o qual garante a seus servos também crédito para com o Todo-Poderoso. O mais interessante é que esse “cheque” está em branco, mas isso não nos dá o direito de colocar valores de acordo com nossa própria vontade, pois Deus é onisciente e não dará ouvidos a orações injustas (Tg 4:3).
    Há vários outros detalhes de extrema importância que devemos observar em relação ao uso do nome de Jesus, vejamos alguns:
ü  Sim. Há poder no nome de Jesus (Fp 2:9-11)!
ü  Ele pode sim ser usado em nossas orações (At 16:18).
ü  Não há nenhuma regra que obrigue sua colocação no final de cada oração (Mt 6:13).
ü  A expressão “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, só aparece na Bíblia sendo relacionada ao batismo (Mt 28:19).
ü  O poder nEle contido somente se materializa em nossa vida através da nossa obediência (1ª Jo 2:6).
ü  Sem fé e comunhão com Deus não adianta clamar pelo seu nome (At 19:13-16[2] [3]).
ü  Não é o uso do nome dEle que vai mudar os propósitos divinos (1ª Pe 4:14,19[4]).
ü  O nome de Jesus, assim como o poder por Ele concedido, não é um amuleto de sorte ou objeto de satisfação pessoal (At 8:18-22[5]).
ü  Nem todos os que invocam seu nome são realmente seus servos (Mc 13:5,6).
ü  Sendo Ele o próprio Deus, não devemos usar seu nome em vão, mas sim glorifica-lo (Ap 5:12,13).
    Existem também muitas pessoas que questionam a origem e o significado desse nome; porém, essa é uma preocupação sem sentido, pois, ainda que possam ter alguma razão, o único e verdadeiro Deus a quem servimos tudo sabe, conhece nossas limitações e não vai nos julgar pelo nosso conhecimento em relação aos significados de palavras, e sim pelas intenções do nosso coração (Lc 18:10-14[6]). No demais, o que realmente importa é que reconheçamos nossa independência em relação a Ele, usando seu nome de forma coerente, não encarando isso como um mero ritual a ser cumprido como que uma simples “reza”, sabendo o que e para quem estamos pedindo, tendo a consciência absolutamente tranquila, estando convictos de nossa fé, reconhecendo que acima de tudo estão os seus propósitos para conosco, cientes de que somos nós que devemos a Ele e não Ele a nós, buscando sempre capacidade para discernir o certo do errado e tendo sempre o cuidado de que o uso desse precioso nome não seja apenas um costume rotineiro e banal em nossa vida. Aprendamos isso em nome de Jesus!


[1]Jesus: Significa “Javé é Salvador”. É a forma grega de Josué (Mt 1:21). Cristo quer dizer Ungido; é o mesmo que o termo hebraico Messias (At 17:3). Ele é o Anjo do Senhor que aparece no Antigo Testamento (Gn 18:1-23). Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser humano (Fp 2:6-11). O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio.
[2]Exorcista: Aquele que pratica o exorcismo (forma de magia em que se procura expulsar espíritos maus por meio de fórmulas e cerimônias mágicas ( At 19:13-16); ato para expulsar espíritos maus pelo poder de Deus (Mt 10:8; 12:28; At 16:16-18)).
[3]Ceva: Em grego significa "Capaz de Ler os Pensamentos". Um judeu sumo sacerdote residente em Éfeso na mesma época em que o apóstolo Paulo exerceu seu ministério naquela região. Teve sete filhos, os quais eram praticantes de exorcismo (At 19:13-17).
[4]Vituperado: Vítima de vitupério. Censurado; criticado; insultado.
[5]Simão: Significa "Ouvinte". Na Bíblia aparecem nove homens com esse nome: 1) Pedro (Mt 4:18); 2) Iscariotes, pai de Judas (Jo 13:26); 3) O leproso (Mc 14:3); 4) Cirineu (Mt 27:32); 5) Curtidor (At 10:6); 6) Fariseu (Lc 7:40); 7) Mágico (At 8:9-24); 8) Zelote ou Cananeu (Mt 10:4); 9) Irmão de Jesus (Mt 13:55).
[6]Publicanos: Cobradores de impostos do governo romano. Termo pejorativo que define homens que negociam desonestamente.

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